Dados divulgados na manhã desta terça-feira (17/5) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) demonstraram que o Índice Geral de Preços (IGP-10) variou 0,10% em maio. Em abril, o índice havia registrado alta de 2,48%.
O acúmulo do IGP-10 agora soma alta de 7,73% em 2022 e de 12,13% nos últimos 12 meses. Na avaliação, no mesmo período de maio de 2021, o índice esteve em 3,24% no mês e acumulou alta de 35,91% em 12 meses.
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O Índice Geral de Preços é analisado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desde 1940 e tem o intuito de ser uma medida abrangente do movimento de preços. Ele registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final.
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,08% no mês atual. Em abril, o índice havia sido de 2,81%. Os preços dos Bens Finais variaram de 4,07% em abril para 1,12% em maio e a principal contribuição para este resultado, segundo a avaliação do Ibre, partiu dos combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 15,92% para 0,70%.
Excluindo os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais variou 1,31% em maio. No mês anterior, a taxa foi de 2,34%.
Veja abaixo as variações dos índices, de acordo com o Ibre, da FGV:
- Bens Intermediários passou de 4,26% em abril para 0,89%, em maio. A principal contribuição para este movimento partiu também dos combustíveis e lubrificantes.
- Matérias-Primas Brutas passou de 0,36% em abril para -2,07%, em maio. As matérias que mais contribuíram para o recuo foram: minério de ferro, milho em grão e mandioca/aipim.
IPC e INCC
Segundo o instituto de economia o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também sofreu variação de 0,54% em maio. No mesmo período do mês anterior, o índice foi a 1,67%. As maiores despesas foram: habitação, transportes, alimentação, vestuário e comunicação.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi a 0,74% em maio. No mês anterior a taxa foi de 1,17%. No índice, sofreram variações os seguintes grupos: materiais e equipamento, serviços e mão de obra.
Para o coordenador dos Índices de Preços do Ibre, André Braz, a queda verificada entre abril e maio, nos preços de grandes commodities agrícolas e minerais “contribuiu para a queda da inflação ao produtor”.
“O recuo dos preços das commodities já influencia a taxa em 12 meses do grupo matérias-primas brutas. Ainda ao produtor, as taxas de variação dos bens intermediários e dos bens finais também apresentaram desaceleração, mas a variação acumulada em 12 meses para estes estágios de processamento se mantem em patamar muito elevado, 25,70% e 19,49%, nesta ordem, o que sustenta repasses que chegam gradualmente ao varejo”, argumenta Braz.
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