Indícios de tráfico de influência e enriquecimento ilícito levaram o Ministério Público do Estado (MP) a iniciar os procedimentos para possível instauração de inquérito civil por improbidade administrativa e danos ao erário contra o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), supostamente praticados quando ele era presidente da Câmara de Vereadores de Salvador. cargo que ocupou até dezembro do ano passado. O caso tem relação, conforme portaria publicada anteontem pelo MP, com o suposto favorecimento econômico à empresa W4, contratada pela Câmara para prestar serviços de contabilidade no período em que Geraldo esteve à frente da Casa.
Boca aberta
Segundo apurou a Satélite, o procedimento aberto pela promotora de Justiça Eduvirgens Ribero Tavares, que atua na área de proteção da moralidade administrativa e do patrimônio público, com base em uma denúncia de conluio com a W4 feita contra o vice-governador à equipe que atua no plantão do MP.
Piada pronta
A rapidez com a qual a ex-primeira-dama tratou de se apossar do cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Municípios (TCM), pouco mais de duas horas após vencer a disputa na Assembleia por 40 votos contra 19 do ex-deputado Tom Araújo (União Brasil), virou a anedota de ontem nos gabinetes do Legislativo estadual, onde a enfermeira Aline Peixoto protagoniza com o apelido de ‘Madame Flash’ – em alusão subliminar ao ‘Correia’, alcunha fabricada para seu marido pela equipe de marqueteiros do atual ministro da Civil, Rui Costa (PT).
Toque de caixa
A razão da piada não está só no fato de que a nomeação dela constava em edição extra do Diário Oficial do Estado minutos após o resultado na votação na quarta-feira. É que, na noite do mesmo dia, Aline Peixoto já tomava posse na sede do TCM, em cerimônia informal para a qual ela levou três convidadas: deputadas estaduais Soane Galvão (PSD), Neusa Cadore e Fátima Nunes, ambas do PT. Para completar, pela manhã a ex-primeira-dama batia ponto na sessão ordinária do tribunal. A pressa foi atribuída ao receio de que a escolha do seu nome fosse alvo de judicialização e suspensão por liminar.
Meio amargo
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Cacau no Congresso, o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT) reapresentou na Câmara três projetos de lei de autoria dele que impedem a importação do produto oriundo de países coniventes com o trabalho escravo, a exemplo da Costa do Marfim. “Esperamos que agora, com o novo governo federal, a política seja outra, de estímulo ao produtor baiano, e não de incentivo a esse tipo de importação via porto de Ilhéus”, disse Félix.
Porta-pragas
A preocupação do pedetista não é só com o escravagismo nas plantações africanas ou com a concorrência tida como desleal no preço do produto de lá frente ao do Brasil. “Há um risco fitossanitário às lavouras da Bahia”, emendou Félix Júnior, ao destacar a falta de controle sobre o cacau importado da África.
A agressão fez desse ‘deputado’ alvo de processo no STF e de representação no Conselho de Ética da Câmara. Não adianta pedir perdão, pois homofobia mata todos os dias no país
Alice Portugal, deputada federal pelo PCdoB da Bahia, sobre a polêmica sexista e transfóbica envolvendo o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG)