Os médicos alertam: as mulheres não andam cuidando nada bem do seu próprio coração. E eles afirmam: as mulheres de hoje estão pagando a conta por terem mudado o modo de vida dos anos 50. Nas mulheres, esses fatores chegam a ter o risco duplicado. Nelas, a doença cardiovascular mata mais que o câncer de mama. E o infarto nas mulheres também costuma ser mais fatal do que nos homens.
E as mulheres têm outros agravantes: as artérias do coração feminino são mais finas – e mais sujeitas ao entupimento. Os sintomas do infarto na mulher não são tão claros como nos homens e elas têm dificuldade pra conseguir identificar um princípio de ataque cardíaco. As mulheres demoram mais pra procurar um hospital quando passam mal. E quando elas finalmente chegam à emergência, reclamando de dor, às vezes, ainda têm que enfrentar outro problema: o preconceito.
Na maioria dos casos, a hipertensão pode ser controlada com uma vida saudável e com o uso de medicamentos. Mas cerca de 10% a 15% dos pacientes não conseguem esse equilíbrio, mesmo fazendo dieta, exercícios e tomando remédio. São os chamados hipertensos resistentes.
Somente no Brasil são aproximadamente dois milhões de pessoas, como a professora aposentada Sheila Monteiro, de 44 anos. Ela toma sete remédios diferentes por dia. Mas a pressão chega a níveis muito altos e perigosos.
POr | G1