A Intenção de Consumo das Famílias fechou o primeiro semestre deste ano com crescimento em todos os meses. Acumulou um avanço de 10,1% no período. Em junho, o indicador alcançou 80,2 pontos e superou os resultados apresentados no mesmo mês de 2020 e 2021, durante o auge da pandemia de covid-19.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela CNC, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
A pesquisa mostra, ainda, que apesar da melhora geral do indicador, os homens revelaram maior intenção de consumo do que as mulheres, com uma diferença de 6,4 pontos.
Para a CNC, o aumento da Intenção de Consumo das Famílias pode ser atribuído às medidas de suporte à renda, feitas pelo governo, e a uma avaliação mais positiva do mercado de trabalho.
Ao analisar o impacto da redução do desemprego nas intenções de consumo, a pesquisa aponta que os consumidores que não concluíram o segundo grau, estão mais confiantes.
Segundo a economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro, as perspectivas mais positivas para o emprego, principalmente dos consumidores com menos de 35 anos, incentivaram o otimismo das famílias. E isso, levou o percentual de famílias que pretendem aumentar o consumo a avançar para 25,6%, após quatro quedas. O índice Perspectiva de Consumo, que avalia a intenção de compras no próximo trimestre, apresentou a maior alta do semestre, de 19,7%.
Economia Rio de Janeiro 01/07/2022 – 14:16 Leila dos Santos / Guilherme Strozi Cristiane Ribeiro – Repórter da Rádio Nacional Consumo Famílias Inflação sexta-feira, 1 Julho, 2022 – 14:16 112:00