A partir de terça-feira, dia 20, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) inicia o plantio de 250 mudas de árvores nos museus estaduais e áreas públicas sob sua responsabilidade. Os serviços começam com o plantio de 20 palmeiras imperiais no Passeio Público, localizado no Campo Grande, em Salvador, depois 30 mudas de bambu adulto para o Palacete das Artes, no bairro da Graça e, finalmente, 200 árvores frutíferas para o Parque Histórico Castro Alves, no município de Cabaceiras do Paraguaçu, localizado às margens do rio.
A iniciativa integra a programação da Primavera de Museus, evento nacional que acontece há 10 anos, coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, até o dia 25 de setembro, em todo o país. Na Bahia, as atividades seguem até o término da estação da primavera, em 21 de dezembro. Além de coordenar ações de proteção dos bens culturais materiais e imateriais no estado, obras em edificações e restaurações de obras de arte, o IPAC é responsável pela política pública dos museus baianos e administra os principais equipamentos museológicos. Em Salvador, Palacete das Artes (Graça), Museu de Arte Moderna (Avenida Contorno), Solar Ferrão (Pelourinho) e Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória), são alguns deles. No interior, o Parque Castro Alves, antiga fazenda onde o poeta nasceu (1847), o Museu do Recolhimento (Santo Amaro) e Museu do Recôncavo (Candeias). (www.ipac.ba.gov.br/museus e assista: https://goo.gl/HriC4J).
DOAÇÃO – “Nas áreas do IPAC, como o Passeio Público, temos jardins e áreas verdes que passam por intensa manutenção botânica, com podas, replantio de plantas e árvores”, explica o diretor geral do Instituto, João Carlos de Oliveira. Árvores de grande porte como ficus elásticos, cajazeiras, gameleiras, mangueiras, palmeiras imperiais, jaqueiras e oitis, além de trepadeiras, gramíneas, bougainvilles, palmeiras leque-de-fiji, livistonia e fênix, integram o acervo floral sob a responsabilidade do IPAC. Angelim, sumaúma, amendoeira, pau-ferro, cariota e mangueiras também estão presentes nessas áreas. “As palmeiras imperiais do Passeio foram plantadas em 1859, quando da visita de Dom Pedro II à Salvador. O Passeio foi criado como horto botânico, em 1810, e temos que respeitar a história desse local, por isso o investimento”, diz o diretor do IPAC.
Já as 250 mudas de árvores da Primavera de Museus estão sendo viabilizadas através de parceria entre a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), a Caetá Ambiental e o IPAC. O diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, o diretor do IPAC e o diretor da Caetá, Luiz Garcez, já tinham visitado o Passeio em julho, recebidos por Ana Liberato, diretora de Museus do Instituto que também administra o espaço. Além da articulação, a ABAF participa com know-how de plantios florestais. “A proposta é conseguir bom resultado estético e com durabilidade”, afirma Wilson Andrade. “Estamos valorizando não só o Passeio, como também outros locais do IPAC”, completa Luiz Garcez.
Mais informações sobre projetos e eventos no Passeio, na Dimus/IPAC, via telefones (71) 3117-6447 e 3117-6445. Dados sobre de jardinagem no IPAC via telefones (71) 3116-6731 e 3116-6726 e endereço[email protected]. Acesse: www.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, twitter ‘@ipac_ba’ e instagram ‘@ipac.patrimonio’.
Assessoria de Comunicação – IPAC