O relato de um publicitário viralizou nas redes sociais no último sábado (3), após Rodrigo Barbosa contar que a câmera de seu celular ficou danificada temporariamente após filmar o show de Alok, no Rock in Rio.
“Última foto antes do laser do Alok queimar a câmera do meu iPhone”, compartilhou Rodrigo, que tem um iPhone 12.
No momento em que eu comecei a gravar, o meu celular ficou com algumas linhas coloridas, bem fininhas”, disse ao g1. Após a publicação, outros usuários se identificaram, em situações fora do festival.
Em fevereiro deste ano, um usuário questionou no fórum da Apple se os lasers podem danificar a câmera do telefone. A Apple não respondeu diretamente, mas classificou como “recomendado” o seguinte comentário:
“[O laser de uma caneta] não vai afetar a lente da sua câmera. Note que a luz com alta intensidade focada em um objeto transmitirá radiação e criará calor que pode danificar o objeto”.
Ao g1, questionada sobre o tipo de caso, a Xiaomi disse que há possibilidade de danos quando a câmera tem contato com uma luz muito forte. “Em ambientes externos ou internos, quando há uma fonte de luz extremamente forte, existe a possibilidade de danos ao sensor da câmera do smartphone”, disse a Xiaomi.
A Laser 3D Show, empresa responsável pelo equipamento de iluminação do show de Alok no Rock in Rio, informou que, para a apresentação, foram instalados no palco 28 lasers, que estavam a 10 metros de altura do público e apontados para cima.
“Fazemos um mapeamento detalhado da área, pois além dos celulares das pessoas, também temos que proteger as câmeras de TV que estavam fazendo a transmissão”, explica Vinicius Wenzel, proprietário da Laser 3D Show, ao g1.