Mais de 165 toneladas. Esse é o número de resíduo de propaganda eleitoral retirado pela Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) nas zonas eleitorais e ruas da capital baiana. O número parcial foi apresentado pelo presidente do órgão, Carlos Gomes, na manhã desta terça-feira (8) em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, na 100,1 FM.
Durante o bate-papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes, o gestor também cobrou uma postura mais rígida do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em relação aos adesivos e outros materiais de candidatos espalhados pela cidade. Para o presidente, a retirada deveria ser de responsabilidade dos postulantes.
“Deveria ser de responsabilidade deles, o TRE deveria fazer eles retirar, mas infelizmente a gente sabe que não retira por experiência de outras eleições. A gente vai aos poucos retirando, a gente não tem como retirar tudo de vez porque tem mão de obra tão grande para isso. Tenho que zelar por outros pontos da cidade, então a minha vida continua normalmente, eu tenho que ter a vida da Limpurb normal no dia a dia. Ainda tem todos os postes, todas as áreas públicas que eles botam adesivos, então a gente vai ter que retirar todas, não tem jeito”, indicou.
Além disso, Carlos Gomes afirma que apenas parte do material é encaminhado para reciclagem. O que não serve para os recicladores, segue para o aterro da cidade.
“Esse santinho vai para as áreas verdes, ou seja, nos grandes corredores, grandes avenidas. É um absurdo, realmente. A gente começa a limpeza logo no domingo, é um plantão. E na segunda, terça e quarta-feira, a gente zera. Geralmente em três dias a gente zera, porque é muito trabalho. Mesmo eu tendo mais de dois mil homens na rua”, disse ao detalhar a força-tarefa realizada para tirar das ruas o material jogado pelos candidatos no último domingo (6).