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Lula defende fim do poder de veto no Conselho de Segurança da ONU: ‘Não é democrático’

Presidente criticou o voto contrário dos Estados Unidos para a resolução brasileira a respeito de medidas para a guerra entre Israel e o Hamas

Reprodução/Canal Gov

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o Conselho de Segurança da ONU em pronunciamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não escondeu seu incômodo a respeito do poder de veto que Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia possuem dentro do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Apesar do colegiado contar com 15 membros, qualquer resolução pode ser vetada com o voto negativo de um dos cinco países, que são os membros permanentes do órgão. A resolução do Brasil com medidas para a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, por exemplo, acabou barrada pelos Estados Unidos. Lula classificou o poder de veto unilateral como uma “loucura” e disse que o instrumento não é democrático. O presidente também declarou que o Conselho de Segurança atualmente está enfraquecido: “Eu vejo as manchetes no jornal dizendo que a proposta do Brasil foi rejeitada. Não é verdade, é mentira. Não foi rejeitada, tinha 15 votos em jogo, ela obteve 12, duas abstenções e um contra. Como ela pode ter sido rejeitada? Ela foi vetada por causa de uma loucura que é o direito de veto concedido aos cinco países titulares do Conselho de Segurança da ONU, o que eu sou totalmente e radicalmente contra. Isso não é democrático”.

Lula voltou a defender uma reforma no colegiado, com a entrada de mais membros permanentes, em especial de países emergentes como Brasil, Argentina, México, Egito e Índia. Além disso, o petista voltou a fazer críticas contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: “O que nós temos é a insanidade também do primeiro-ministro de Israel querendo acabar com a Faixa de Gaza, se esquecendo de que lá não tem só soldados do Hamas. Lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra”. No entanto, o presidente também endureceu o tom contra o Hamas e voltou a classificar como “terroristas” os ataques contra Israel no dia 7 de outubro.

*Com informações do repórter André Anelli

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