Presidente ainda falou que não há motivo para negar o resultado das eleições de 2022 e questionar as urnas eletrônicas
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, acompanhados de parlamentares, fizeram questão de entregarem pessoalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o decreto de intervenção federal na área da segurança do Distrito Federal, feito por ele e aprovado nas duas casas do Congresso Nacional. Em discurso durante o encontro, Lula explicou que não era o objetivo do governo tomar esse tipo de atitude, mas que o problema foi que as forças de segurança locais não estavam dispostas a atuar, porque, na prática, faziam parte do grupo que incentivou o vandalismo no último domingo, 8. Por isso, segundo Lula, a medida drástica foi necessária. Também segundo o presidente, já é hora de os manifestantes aceitarem o resultado das urnas. “Eu penso que, o que aconteceu aqui, eu até não gostaria de pensar em golpe, gostaria de pensar numa coisa menor, quem sabe um grupo de pessoas alopradas que ainda não entenderam que a eleição acabou, que ainda não querem aceitar que a urna eletrônica é, possivelmente, o modelo eleitoral mais perfeito que a gente tem em todos os países do mundo”, declarou Lula. O decreto de intervenção federal, de acordo com Lula apresenta uma mensagem clara de que é preciso investigar e punir com rigor os responsáveis pelos atos de vandalismo para que invasões como as que aconteceram nos prédios da Praça dos Três Poderes não se repitam nunca mais.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin