Gabriel Galípolo, que foi indicado para assumir a presidência do Banco Central, afirmou que não recebeu qualquer tipo de pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à gestão dos juros básicos ou em outras decisões pertinentes ao seu cargo. Em uma sabatina realizada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ele foi indagado sobre a coragem de Henrique Meirelles, que, em seu livro, mencionou um pedido feito por Lula durante seu mandato como presidente do Banco Central. Economista reforçou que já havia votado para o aumento na taxa Selic na última reunião do Comitê de Política Monetária, elevando-a de 10,50% para 10,75% ao ano.
O indicado ao cargo de presidente do Banco Central enfatizou que nunca se sentiu pressionado e que, se isso acontecer no futuro, ele teria a determinação necessária para agir conforme o mandato do Banco Central e sua própria consciência. Galípolo também destacou que Lula sempre deixou claro que não interferiria nas decisões do Banco Central, garantindo a ele a liberdade para tomar as decisões que julgar necessárias.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA