O McDonald’s descartou neste domingo, 27, a possibilidade de os hambúrgueres de carne bovina usados pela rede de fastfood nos Estados Unidos sejam fonte do surto de bactéria E. coli que atingiu o sanduíche Quarteirão, em um caso de contaminação que matou pelo menos uma pessoa e deixou cerca de 75 doentes no país.
+ McDonald’s suspende venda de Quarteirão nos EUA após caso de E. coli; ações despencam
“Continuamos muito confiantes de que qualquer produto contaminado relacionado a esse surto foi removido de nossa cadeia de suprimentos e está fora de todas as lanchonetes do McDonald’s”, disse o diretor da cadeia de suprimentos da rede, Cesar Pina.
O Departamento de Agricultura do Estado norte-americano do Colorado disse que todas as amostras de vários lotes de hambúrgueres de carne bovina fresca e congelada do McDonald’s tiveram resultado negativo para E. coli, acrescentando que concluiu os testes de carne bovina e não prevê o recebimento de outras amostras.
O McDonald’s disse que retomará a distribuição de suprimentos frescos do Quarteirão, e que se espera que o sanduíche esteja disponível em todas as lojas na próxima semana, de acordo com a declaração feita no domingo.
A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla inglês) dos EUA e o Departamento de Agricultura do país não responderam a um pedido de comentário da Reuters.
A E. coli é eliminada da carne bovina quando cozida adequadamente. O Quarteirão é servido com cebolas cruas cortadas em pedaços; as lojas afetadas servirão os hambúrgueres sem essas cebolas.
As redes de fastfood dos EUA retiraram as cebolas frescas de seus cardápios depois que o vegetal foi apontado como a provável fonte do surto de E. coli.
O McDonald’s retirou o Quarteirão de cerca de um quinto de suas lojas nos EUA, inclusive nos Estados do Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, e em partes de Idaho, Iowa, Missouri, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Oklahoma.
O post McDonald´s diz que hambúrgueres bovinos não foram fonte do surto de bactéria E. coli apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.