A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft tem dado o que falar. Enquanto essa fusão vem sendo analisada pelos principais órgãos reguladores de cada país, a Sony tem feito de tudo para que seja barrado, já que não deseja perder Call of Duty em seus consoles.
Enquanto a Sony vem martelando a importância de Call of Duty dentro da indústria, a Microsoft vem fazendo o contrário, tentando minimizar essa importância e colocar os exclusivos da Sony em um patamar mais alto.
Em uma recente resposta para a CMA, órgão regulador do Reino Unido, a Microsoft afirmou como a Sony possui mais exclusivos e muitos dos quais são de melhor qualidade que os seus.
A Sony tem mais jogos exclusivos do que a Microsoft, muitos dos quais são de melhores qualidade.
Estratégias de exclusividade não são incomuns na indústria de jogos e outros participantes do mercado têm acesso ao seu próprio conteúdo. Exclusivo da Sony e da Nintendo estão entre os mais vendidos na Europa e no mundo. O conteúdo exclusivo atual da Sony inclui títulos originais proeminentes, como The Last of Us, Ghost of Tsushima, God of War e Spider-Man. Além de ter conteúdo exclusivo, a Sony também fez acordos com editoras terceirizadas que exigem a “exclusão” do Xbox.
Já quanto a Call of Duty, a Microsoft afirma que os jogadores da franquia não possuem nada de especial, jogando e gastando tanto quanto os jogadores de séries como Fortnite, GTA V e FIFA.
Os jogadores de Call of Duty não são “especiais” nem “únicos” em termos de seus gastos ou envolvimento do usuário em comparação com jogadores que favorecem outras franquias populares.
Call of Duty não move as vendas no PlayStation e responde por apenas [x]% das receitas digitais da Sony em todo o mundo. Em 2022, os jogadores de Call of Duty gastaram basicamente o mesmo tempo no Xbox que os jogadores de FIFA, Fortnite, Grand Theft Auto, Minecraft, NBK 2K e Rocket League. Importante, eles também passaram aproximadamente a mesma quantidade de tempo jogando outras franquias. Isso é inconsistente com Call of Duty ter uma maior capacidade de levar ao consumo de conteúdo não relacionado a Call of Duty em consoles do que outras franquias.
Parece que essa disputa entre Microsoft e Sony acabou se tornando um jogo onde uma tenta alavancar a imagem da outra perante os órgãos reguladores.