O governo de Javier Milei, prestes a completar um ano de mandato, tomou uma decisão drástica ao demitir todos os secretários e subsecretários do Ministério das Relações Exteriores. Essa mudança ocorreu simultaneamente à posse de Gerardo Werthein como novo chanceler, que substitui Diana Mondino, a qual renunciou após um voto controverso na ONU. A administração de Milei já havia iniciado uma série de mudanças na chancelaria, com o objetivo de alinhar a equipe diplomática à sua visão política, especialmente em relação à Agenda 2030 da ONU. A crise se agravou quando o presidente exigiu a saída de Mondino, que havia instruído diplomatas a apoiar uma resolução que pedia o fim do embargo a Cuba, uma ação que gerou descontentamento entre os aliados tradicionais dos Estados Unidos e Israel.
Milei reafirmou seu compromisso com os Estados Unidos e Israel, anunciando uma auditoria no corpo diplomático para identificar e remover funcionários que não compartilhassem de seus princípios “libertários”. A posse de Werthein foi marcada por simbolismo, ocorrendo sob a Torá, onde o presidente enfatizou a importância de transmitir a mensagem de vida e liberdade. Além disso, Milei tem buscado estreitar laços com Tel Aviv e a comunidade judaica, nomeando um rabino ortodoxo como embaixador em Israel.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA