O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, declarou que o país está posicionado para ser o que mais crescerá nos próximos 30 anos. Ele defendeu as reformas econômicas implementadas pelo presidente Javier Milei, ressaltando que os resultados positivos são fruto de decisões estratégicas e não de eventos milagrosos. Caputo destacou que, no início da atual administração, a Argentina enfrentava sérios problemas, como a escassez de produtos importados e uma dívida acumulada de US$ 60 bilhões com fornecedores internacionais. Essa situação complicava ainda mais o pagamento a esses credores, exigindo medidas urgentes. Para o ministro, as reformas econômicas são fundamentais para restaurar a credibilidade do país, um aspecto crucial para a política econômica.
Ele acredita que essas mudanças são a única alternativa viável para enfrentar os desafios que a Argentina enfrenta atualmente. O ajuste fiscal, monetário e cambial, segundo Caputo, foi implementado de forma a estabilizar rapidamente a economia, sem comprometer os níveis de renda ou os salários da população. Contudo, ele também reconheceu que a taxa de pobreza no país aumentou significativamente, atingindo 52,9%. Após a adoção do programa de austeridade de Milei, cerca de 3,4 milhões de argentinos foram empurrados para a pobreza, marcando o pior resultado em duas décadas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira