A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é, hoje, alvo de disputa entre os ministros do governo Lula.
Já está decidido que ela deverá sair do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), cujo ministro é um militar, e ir para uma pasta comandada por um civil.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse à coluna no fim de janeiro que a agência deve ir para o seu ministério.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também quer ficar com a agência em sua pasta, no entanto.
A retirada da Abin da esfera de influência dos militares, defendida pelo governo federal após os atos golpistas de 8 de janeiro, é uma demanda também dos servidores do órgão.
No governo Jair Bolsonaro, a agência sofreu forte influência de militares bolsonaristas, que orientavam os servidores a produzir relatórios para justificar medidas negacionistas na pandemia, por exemplo.