Defesa havia solicitado a dispensa do ex-presidente para depor presencialmente na sede da PF em Brasília
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Análise de dados da PF confirmou que Moraes foi monitorado pelo núcleo de inteligência ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele não precisasse prestar depoimento à Polícia Federal presencialmente. No despacho publicado nesta terça-feira, 20, o ministro afirma que “a defesa (…) insiste nos mesmos argumentos já rejeitados em decisão anterior, onde ficou absolutamente claro que o investigado teve acesso integral à todas as diligências efetivadas e provas juntadas aos autos e que não há motivos para qualquer adiamento do depoimento”.
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Desta maneira, o ex-presidente precisa comparecer presencialmente para depor à PF nesta quinta-feira, 22, às 14h30, na sede da entidade em Brasília. Este é o segundo pedido da defesa de Bolsonaro que é negado por Moraes. Na segunda-feira, 19, o magistrado já havia decidido que o ex-presidente não poderia escolher a data e o horário de seu documento e refutou os argumentos da defesa de que eles não possuíam “acesso integral” aos conteúdos apreendidos pela Operação Tempus Veritatis.