Naldo Benny afirmou ser responsável pela aceitação do funk no mercado musical. Ao lado da esposa, Ellen Cardoso, o cantor foi convidado para o Barbacast, exibido na tarde da última quinta-feira (4). O artista foi questionado sobre a fala de Kamila Fialho, ex-empresária de Anitta. “A Kamilla está muito certa quando coloca assim: ‘sem o Naldo, não existiria Anitta’. Eu fui o cara que virei o funk para o funk pop. Eu fiz o funk virar uma indústria, industrializei o gênero”, disse.
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Ellen Cardoso ainda completa ao dizer que graças a música do esposo, os cachês dos shows de funkeiros teriam um valor competitivo comparado aos demais gêneros musicais. “Ele mostrou pro mercado que o funk poderia ser como o sertanejo, o axê que tinha um cachê de R$ 300 mil”, disse.
Naldo Benny e Ellen Cardoso participaram do Barbacast (Foto: Reprodução/Instagram)
Além disso, Cardoso afirmou que não tinha nenhum MC tinha a pretensão de tornar a sua carreira internacional. “Ele [Naldo] mostrou para a galera que veio depois dele que isso era possível. Não se via um artista funk dizendo querer levar o funk para o mundo, que ia fazer parceria com um artista internacional. Ele acreditou numa coisa que a galera do funk não achava que seria possível”, explicou
Por fim, Naldo Benny ainda explicou que seu posicionamento não tem nada a ver com ego, mas que é uma realidade da sua trajetória. “Eu não estou falando de ego. Estou falando que é sonoramente possível. Eu olhei para o quadro e falei: ‘consigo gravar uma música com Jay-Z, com Chris Brown’. Porque o meu som é um som urbano, eletrônico como o deles, é da rua”, reforçou.
Naldo explica como se tornou responsável pela aceitação do funk Durante bate-papo no Barbacast, Naldo explicou que Kamilla Fialho, CEO da K2L Empresariamento Artístico, ajudou no crescimento exponencial do artista no início de sua carreira. “A Kamila chegou na minha vida quando eu fazia muito dinheiro. Ela começou a tocar a minha carreira, contribuiu muito porque ela tinha um networking que eu não tinha”, comentou.
Em seguida, Naldo ainda afirmou que revolucionou a forma que a empresária organizava as agendas de shows dos artistas. “Quando cheguei, ensinei algumas coisas. Por exemplo, não era um escritório artístico, mas um escritório que fazia agenda montante. Ela vendia 200 shows no mês, mas fazia R$ 50 mil. Eu mostrei para ela que um show meu valeria R$ 200 mil. Ela não precisava vender 10, 20 shows no mês”, complementou.
Por fim, Naldo revelou a estratégia que tinha na época. O cantor pedia para aumentar o valor dos seus shows a cada 15 dias. “Eu fui o cara que transformou o funk em funk POP. Eu gravei meu primeiro DVD, em 2011, no Citibank, eu mostro para a indústria que existia um funk pop, novo POP, industrializado”, contou.
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