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“Nas Asas da Agroecologia” leva conscientização ambiental a estudantes da rede pública de ensino

Em razão da pandemia de Covid-19, projeto foi adaptado e será lançado online

Poluição da água, do ar, do solo, desmatamento e disposição de lixo em locais inadequados são algumas das ações humanas que causam impactos negativos no Planeta. Para diminuir o ritmo de degradação do meio ambiente, transformações nos hábitos cotidianos são necessárias e devem começar desde cedo. Com o objetivo de incentivar a conscientização ambiental ainda na infância, o projeto “Nas Asas da Agroecologia” lança, no dia 08 de setembro, duas animações infantis.

Inicialmente prevista para atender 1200 estudantes de escolas rurais em Brazlândia, Gama e Sobradinho (DF), com idade entre 4 e 10 anos, a ação será disponibilizada no canal Maricota: Agroecologia para crianças, do YouTube, e nas redes sociais. “A adaptação foi necessária tendo em vista as medidas de combate à pandemia de Covid-19, que suspenderam as aulas. Agora, estando nas redes sociais, podemos alcançar um público mais diversificado no Brasil e no mundo, como estudantes, professores, professoras e pessoas interessadas em Agroecologia”, pondera Déborah Paiva, idealizadora do projeto.

Em dois espetáculos educativos, protagonizados por bonecos de manipulação, Paiva, que é Agroecóloga, escritora, palhaça e contadora de histórias, irá abordar duas práticas agroecológicas: a compostagem e a agrofloresta. Os roteiros são baseados em duas obras de sua autoria – “Maricota: quero sombra, comida e água fresca” e “Tico e a Agrofloresta”. As apresentações são permeadas de palhaçaria e música.

De acordo com Paiva, o projeto foi inicialmente pensado para compartilhar o conhecimento agroecológico com estudantes que convivem na área rural, a fim de inserir valores e conceitos de sustentabilidade no dia-a-dia. “As crianças de escolas rurais já têm um contato com a natureza. A ideia é apresentar as práticas sustentáveis que são possíveis de serem inseridas dentro da realidade que elas vivem com suas famílias. Mas algumas técnicas, como a compostagem, também podem ser adaptadas para os ambientes urbanos”, explica.

As escolas públicas que seriam contempladas com as apresentações físicas receberão os espetáculos em DVD para trabalhar em sala de aula, além de exemplares da versão para colorir das obras “Maricota: quero sombra, comida e água fresca” e “Tico e a Agrofloresta”. Ao todo, serão doados 2400 livros.

O projeto conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF e estará disponível com LIBRAS.

Por | Déborah Paiva

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