Em 2020, o setor empresarial baiano cresceu 1,6%, em comparação com o ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de empresas formais ativas subiu para 255.536, um incremento de 4.098 unidades. A notícia é especialmente boa para os microempreendedores, que puxaram o aumento do segmento.
As microempresas, que possuem até nove pessoas ocupadas, correspondiam a 89% do total de empresas no estado em 2020. Foram 5.997 novas unidades desse tipo naquele ano. O crescimento foi de 2,7%.
Apesar do crescimento no número de empresas, as demissões aumentaram. O IBGE aponta queda de 1,3% no pessoal ocupado, o que representa o segundo resultado negativo consecutivo para a Bahia. Isso significa que mais de 32 mil pessoas perderam o emprego formal em um ano no estado.
A queda absoluta no número de funcionários na Bahia foi a quinta maior registrada no estado e a porcentagem é maior do que a verificada nacionalmente, de 1%.
Entre 2019 e 2020, as empresas na área de saúde tiveram o maior crescimento no estado, com 1.114 novas unidades. Por outro lado, a área de alojamento e alimentação foi a que mais encolheu. Ao todo, 402 empreendimentos desse segmento fecharam durante este período.
Se os dados são bons para as microempresas, em todos os demais grupos de empreendimentos de grande porte, houve queda entre 2019 e 2020. As pequenas, que empregam de 10 a 49 funcionários, perderam 1.781 unidades. Enquanto as grandes, com até 249 pessoas trabalhando, encolheram 104 unidades. Já as empresas com 250 ocupados ou mais, perderam 14 unidades.