O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, pretende adicionar ao Smartsampa, o sistema de monitoramento da cidade, a vigilância de tornozeleiras eletrônicas. A ideia é que a central, com sede no centro da capital paulista, receba um alerta sempre que um criminoso monitorado por tornozeleira se aproxime de uma vítima de violência contra a mulher ou que ande pela cidade de madrugada, fora do horário permitido.
Para que essa nova etapa aconteça, falta um acerto de convênio com o governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Atualmente, a SSP mantém uma parceria com a Justiça para conseguir fazer esse monitoramento em todo o Estado. São 200 tornozeleiras no programa, que deve ser expandido em mais mil. A expectativa, portanto, é ter acesso a esse monitoramento do SmartSampa, para criar um sistema de alertas para observação em tempo real da prefeitura.
Nesta semana, a gestão Ricardo Nunes anunciou um convênio com o Sistema Córtex, do governo federal. A partir de agora, 4.000 câmeras do SmartSampa vão conseguir detectar placas de veículos furtados ou roubados — 20 mil câmeras já foram instaladas em toda a cidade. Mais de 1.500 pessoas foram presas de fevereiro de 2024 até agora pelo programa; 314 via reconhecimento facial. Além disso, 29 pessoas desaparecidas foram encontradas.