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Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida é celebrada por devotos em santuário de Salvador neste sábado

Devotos e fiéis de diferentes idades celebram neste sábado (12), o dia de Nossa Senhora Aparecida. A santa que é a padroeira do Brasil recebe em Salvador uma conotação especial durante os festejos. Isso porque a devoção a ela é feita em um santuário da capital baiana, no bairro do Imbuí, onde seguidores saem de diferentes localidades da cidade para deixar seus pedidos e orações. 

De acordo com o padre Cleriston Oliveira, reitor e pároco do Santuário de Aparecida de Salvador, cerca de 20 a 25 mil pessoas passam pelo o local sagrado ao decorrer deste dia 12 de outubro. 

“Neste dia 12 de outubro a gente recebe em torno de vinte a vinte e cinco mil pessoas aqui no Santuário durante o dia todo. Recebemos o dobro do número de pessoas e nas missas durante o dia o dia todo, a gente tem visitação de fiéis. Com a procissão que acontece sempre todos os anos, a gente reúne todas as pessoas que já vieram para as missas. Este ano teremos uma novidade que é a missa campal após a procissão”, contou Oliveira. 

Segundo o sacerdote, um dos motivos que fazem a padroeira do Brasil ser uma das mais populares se deu por conta das histórias relacionadas a milagres e curas alcançadas por fiéis. 

“As histórias mais bonitas e mais marcantes são as curas que as pessoas têm recebido, principalmente de câncer. Tive um relato aqui de uma paroquiana que chegou para agradecer exatamente a cura que recebeu. Ela recebeu o laudo de que não tinha mais o câncer e veio agradecer a Nossa Senhora Aparecida. Então, a maioria dos relatos são realmente de milagres assim, extraordinários, de pessoas que foram desenganadas pelos médicos, que os exames mostravam que não tinha como a pessoa ficar curada naquele momento, e de repente Nossa Senhora transforma a vida da pessoa. E de lá para cá, Nossa Senhora vem alterando, por sua intercessão, muitos milagres na vida das pessoas. Então, esses testemunhos, esses milagres aqui também, eu gostaria de enfatizar”, celebrou padre Clériston. 

O religioso explicou ainda que baianos e soteropolitanos encontraram na padroeira e em seu santuário mais um local de devoção na cidade, além dos outros santos e igrejas tradicionais da capital. 

“A gente tem muitas devoções já bem tradicionais como o Senhor do Bonfim, Conceição da Praia, agora a gente tem a santa brasileira, Santa Dulce dos pobres. E o santuário de Nossa Senhora Aparecida, que nasceu como paróquia no ano 2000, nasceu assim de maneira bem simples, até o bairro mesmo do Imbuí, era um bairro bem simples há 30 anos. Então, quando nasce como uma capela, as pessoas já tiveram esse carinho e essa devoção à Aparecida foi crescendo. O bairro do Imbuí foi se desenvolvendo, as pessoas foram vendo o trabalho dos padres eudistas, o santuário também se desenvolveu, que acompanhou o crescimento do bairro, e as pessoas viram que a Padroeira do Brasil tinha um local que as pessoas, os católicos podem venerar. Os baianos viram que, além de todos os outros santos que tem de veneração, Nossa Senhora, o Santuário, que é bem novo e vai completar 25 anos no próximo ano, cresceu e virou mais um local de devoção e de peregrinação para o povo de Salvador e da Bahia”, apontou o padre. 


“E hoje, apesar da simplicidade dela de ter aparecido, por isso se chama Nossa Senhora Aparecida, pois ela apareceu no Rio Paraíba, no meio de tanta simplicidade e humildade, ela realiza por sua intercessão, graças grandiosas. E isso tem feito que, na humildade, Deus se manifeste na vida das pessoas e aí as pessoas reconhecem realmente Nossa Senhora como a humilde serva do Senhor, mas a graça de Deus, a manifestação de Deus, se dá exatamente na humildade. 

“Ela [Nossa Senhora] surge em um contexto exatamente de simplicidade com pescadores, em um contexto difícil que as pessoas estavam passando, de opressão, de pobreza. Em meio a tantas dificuldades que as pessoas estavam enfrentando, os pescadores encontraram a imagem dela e aí nasce a revolução pois no meio de simplicidade e pobreza ela começa a realizar muitos milagres e milagres […] Então isso faz com que Nossa Senhora seja reconhecida como uma padroeira do Brasil, aquela que sempre está trazendo o seu filho Jesus para ajudar as pessoas”, concluiu.

O jovem Pedro Galvão, um dos fiéis da santa aparecida, também comentou sobre sua devoção e caminhada desde a infância. 

“Minha relação com Nossa Senhora Aparecida começou desde que eu me entendo por gente. Eu nasci aqui no bairro do Imbuí e meus pais sempre frequentavam a igreja. […] Sempre tive essa relação muito próxima com Nossa Senhora. Meus pais são devotos, são servos da igreja. Eles sempre participam de várias pastorais e organizações. Então sempre tive essa relação muito íntima devido à minha família. Posso dizer que minha relação com Nossa Senhora tem se estreitado nos últimos anos, devido ao movimento jovem que tem surgido na igreja.

É um movimento que já existe há bastante tempo, é claro. Mas nunca tinha sido tocado como nos últimos anos. […]  E ter participado dos movimentos jovens, de ter conhecido os outros jovens na igreja, tem me ajudado a estreitar essa relação com Nossa Senhora. Ela está sempre presente em tudo na minha vida e eu sou extremamente grato a tudo que ela intercede por nós”, explicou Galvão. 

“Eu digo que atualmente a Nossa Senhora é o meu consolo, é o meu momento de desligar do mundo, de conversar com ela e eu sinto que ela intercede em tudo na minha vida. Meus pais me ensinaram, me deram como educação, que tem muito a ver com a Nossa Senhora mesmo, que é essa relação do amor, da entrega, do amor ao próximo, dessa coisa maternal mesmo, de mãe. Acho que é isso que me faz ser um seguidor dela hoje em dia”, completou. 

Ao longo de todo o dia, inúmeros entusiastas de Nossa Senhora Aparecida foram até o santuário e participaram de missas às 6h30, 9h30, 12h e às 15h. Agora pela tarde uma procissão vai percorrer a Praça do Imbuí na Avenida Jorge Amado e as celebrações se encerram às 18h com uma missa campal presidida pelo bispo auxiliar de Salvador, Dom Marco Eugênio.

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