Por meio de publicações nas redes sociais, o jornalista e apresentador da TV Globo Brasília Fred Ferreira comunicou, nesta terça-feira (3/12), que a Polícia Civil do DF (PCDF) identificou o homem responsável por ataques racistas contra ele em novembro de 2021.
Leia a postagem:
Hoje, a Polícia Civil do Distrito Federal me informou que o responsável pela ofensa racista que sofri em novembro foi identificado e será indiciado por injúria racial. Esta não é a primeira vez que o racista comete esse tipo crime. Já tem histórico de outra injúria.
— Fred Ferreira (@fredferreirabsb) January 4, 2023
Em uma publicação no Instagram, o comunicador foi chamado de “preto, desgraçado”. Agora identificado, o criminoso será indiciado por injúria racial.
Segundo Fred Ferreira, esta não é a primeira vez que o homem comete ataques racistas. “Outros passos virão até o crime chegar na Justiça”, comentou na publicação.
Na época, o jornalista denunciou o crime à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial (Decrin), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
foto-jornalista-negro-da-TV-Globo-é-alvo-de-ataques-racistas
Fred Ferreira registrou ocorrência na PCDFDivulgação / Redes sociais
foto-jornalista-negro-da-TV-Globo-é-alvo-de-ataques-racistas
O jornalista é apresentador do Bom Dia DF, da TV Globo BrasíliaDivulgação / Redes sociais
foto-jornalista-negro-da-TV-Globo-é-alvo-de-ataques-racistas
“Racismo é crime”, afirmou Ferreira. “A internet não é terra sem lei”, completou Divulgação / Redes sociais
foto-jornalista-negro-da-TV-Globo-é-alvo-de-ataques-racistas
Segundo Ferreira, todos os casos de ofensa racial devem ser denunciados e devidamente punidosDivulgação / Redes sociais
“Racismo é crime. Se outras mensagens vierem, outros processos virão. Para piorar, descobri que o criminoso ainda manda outros tipos de mensagens constrangedoras para colegas, numa espécie de importunação. Lamentável”, postou Fred Ferreira, ao denunciar o caso nas mídias sociais.
“Fiquei o fim de semana inteiro pensando no que fazer. Nem deveria pensar, porque a questão era óbvia: denunciar! A gente fica meio incrédulo, em choque. [Mas] fui muito bem atendido na delegacia. Na verdade, acolhido”, escreveu o comunicador.
