Ex-presidente afirmou que não tem conversado com ex-ajudante de ordens e reforçou que não precisava estar vacinado para entrar nos EUA
Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Jair Bolsonaro foi derrotado nas eleições presidenciais para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro de 2022
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista nesta quinta-feira, 18, onde falou sobre a situação de seu ex-ajudante de ordens enquanto ocupou o Palácio do Planalto, Mauro Cid. Questionado pelo repórter Bruno Pinheiro, da Jovem Pan News, sobre o depoimento de Cid à Polícia Federal, o ex-mandatário disse que não houve conversas recentes com o militar – preso no início do mês suspeito de integrar um esquema de falsificação de certificados de vacina contra Covid-19 – e reforçou torcer para que seu antigo aliado não tenha feito nada de errado. “Cada um siga a sua vida, nós procuramos fazer tudo certo. Peço a Deus que ele não tenha errado”, pontuou. Bolsonaro também se elogiou a carreira militar de Cid, o chamou de um “excelente oficial do Exército brasileiro” que passou pelas Forças Especiais e “em primeiro em quase todos os concursos que prestou”. Questionado sobre a escolha do militar em permanecer em silêncio durante seu depoimento à PF, o ex-mandatário considerou que trata-se de uma estratégia de Cid com seu advogado e explicou que sua ida aos Estados Unidos não demandava um certificado de vacinação por conta de sua condição como presidente da República. Jair também acenou para um possível envolvimento de opositores. “Primeira fraude que fiquei sabendo de vacina foi a de Peruche, em São Paulo, nos dias 19 de Julho de 21. E parece que a investigação não está indo para frente. No meu entender, tem indício fortíssimo de quem fez isso, porque o e-mail que fizeram isso é [email protected]”, pontuou.
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