Nesta quinta-feira, 11, a Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de busca e apreensão na Usina Nuclear Angra 1, em Angra dos Reis, no sul do Estado do Rio de Janeiro. As ações foram feitas no âmbito da investigações sobre uma eventual omissão de comunicação de um vazamento acontecido em 16 de setembro de 2022. O derrame de material radioativo só teria sido comunicado às autoridades competentes duas semanas depois de ocorrido. Na diligência, os agendes da PF foram até Angra 1 para recolher imagens dos circuitos de segurança que possam ajudar na apuração do caso. A PF abriu dos inquéritos para apurar o vazamento de água contaminada com resíduos nucleares. As investigações buscam apurar supostas condutas omissivas na comunicação do acidente e eventuais crimes ambientais. Após o episódio vir à tona, a Eletronuclear, que controla a usina, confirmou que houve o despejo de um volume de material lesivo da ordem de aproximadamente 90 litros. O material teria sido lançado de forma involuntária no sistema de água pluvial da região.
O caso foi definido pela estatal como um incidente operacional que não exigia o cumprimento de ritos de notificação e comunicação previstos em caso de acidente. Nesta quinta-feira a Eletronuclear voltou a ne manifestar e reiterou que o incidente foi encerrado, suas causas estão sanadas e que não existem áreas impróprias e nem risco de agravamento da situação. A estatal também disse que não houve nenhum tipo de prejuízo à população e ao meio ambiente.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga