A Polícia Federal prendeu duas pessoas suspeitas de integrarem um grupo ligado ao Hezbollah que planejava atentados terroristas no Brasil, nesta quarta-feira, 8. Agentes da corporação cumpriram dois mandados de prisão temporária e 11 de busca a apreensão em Minas Gerais (7), Distrito Federal (3) e São Paulo (1), onde também foi cumprido as prisões expedidas pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte. Denominada “Operação Trapiche”, a ação teve o objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de terrorismo no país. Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação, conforme explicou a PF. Os investigados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
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