A Polícia Federal (PF) revelou que o plano para sequestrar e possivelmente assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompido no dia 15 de dezembro de 2022, não se concretizou devido à resistência do general Freire Gomes e da maioria dos altos oficiais do Exército. A estratégia militar previa que, após a execução do ministro, o ex-presidente Jair Bolsonaro emitisse um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e, no dia seguinte, estabelecesse um Gabinete Institucional de Gestão de Crise.
Em uma reunião realizada em 28 de novembro, os participantes elaboraram um documento que se dividia em três seções: “Ideias Força”, “Estado Final Desejado” e “Centro de Gravidade”. As “Ideias Força” buscavam identificar vulnerabilidades que poderiam ser exploradas pelos militares. O “Estado Final Desejado” tinha como objetivo criar um vínculo de confiança entre Bolsonaro e o general Freire Gomes, enquanto o “Centro de Gravidade” se referia a Moraes, visto como o principal obstáculo ao plano.
Além disso, a investigação revelou que o blogueiro Paulo Figueiredo, um dos indiciados, utilizou suas redes sociais para divulgar os nomes dos generais que se opunham ao golpe, com a intenção de exercer pressão sobre eles publicamente.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira