InícioEditorialPMs investigados por integrar milícias na Chapada seguirão presos

PMs investigados por integrar milícias na Chapada seguirão presos

As prisões temporárias de cinco pessoas investigadas pela ‘Operação Cold’, custodiadas desde outubro, foram convertidas para preventivas, nesta quinta-feira (22). Entre os acusados, há três policiais militares que são apontados como autores de dois homicídios, na cidade de Piatã, na região da Chapada Diamantina. De acordo com as investigações, as vítimas teriam sido mortas após desentendimento por conta de terras e gado na região. Um dos mandantes está preso, enquanto o outro segue foragido. 

A ação foi desenvolvida por equipes da Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão Mediante Sequestro da Secretaria da Segurança Pública (SSP), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), ambos do Ministério Público (MP).

Os mandados de prisão preventiva foram decretados pela Vara Criminal da Comarca de Piatã.

Homicídios
Os PMs são investigados pela execução de Vonilson Silva Moreira e Valter Pereira da Silva, a mando dos alvos da operação. Conforme as investigações, uma das vítimas foi executada no dia 21 de março de 2021, no povoado de Bom Sucesso, município de Piatã. A outra foi morta no dia 25 de janeiro, no Povoado Piauí, também na zona rural de Piatã.  

Além dos policiais, outras quatro pessoas foram presas na primeira fase da operação. Os presos são suspeitos nos inquéritos policiais que apuram crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima.

Na segunda fase da “Operação Cold”, realizada em 16 de dezembro, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão. Segundo o Ministério Público, os alvos foram os endereços residenciais de dois vigilantes investigados por suposto envolvimento em milícia privada que promove crimes patrimoniais para gerar pânico e cenário de insegurança na cidade. O objetivo era coagir comerciantes e população local a contratar serviço de vigilância noturna, para evitar serem vítimas de furtos cometidos por membros do próprio grupo criminoso. As investigações apontam, inclusive, indícios da prática de homicídio por integrantes da milícia.

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