A recente emboscada contra torcedores do Cruzeiro, que resultou na morte de um integrante da Máfia Azul, levou a Justiça a decretar prisões temporárias para membros da torcida organizada Mancha Verde. Estes indivíduos são agora procurados pela polícia, após um torcedor do Palmeiras ter sido preso na última sexta-feira (1º), acusado de envolvimento direto no assassinato de José Vittor Miranda. O ataque, que visou os ônibus da torcida Máfia Azul, não apenas ceifou uma vida, mas também deixou 17 pessoas feridas, gerando uma onda de indignação e clamor por justiça.
Durante as investigações, a polícia conseguiu prender um homem de 31 anos, que estava em posse de uma barra de ferro, considerada uma das armas utilizadas na emboscada. Além disso, outros indícios foram encontrados, apontando para sua participação no crime. No entanto, sete suspeitos ainda permanecem foragidos, desafiando as autoridades a intensificarem suas buscas. Os advogados dos acusados, por sua vez, alegam que seus clientes não estavam presentes no local do crime e criticam o acesso restrito aos autos do inquérito, o que, segundo eles, prejudica a defesa.
Apesar das alegações, a polícia afirma ter evidências contundentes que ligam os suspeitos ao crime. Entre essas provas, estão conversas interceptadas e imagens capturadas por câmeras de monitoramento, que reforçam a tese de envolvimento dos membros da Mancha Verde. A situação se complica ainda mais com a inclusão do presidente da Mancha, Jorge Luiz Sampaio Santos, entre os foragidos, aumentando a pressão sobre a organização e seus integrantes. Enquanto as investigações prosseguem, a maior organizada do Palmeiras enfrenta sanções severas, incluindo a proibição de comparecer aos estádios com qualquer tipo de identificação.
*Com informações de David de Tarso
*Reportagem produzida com auxílio de IA