São Paulo — O delegado responsável pelas investigações da morte do soldado Luca Angerami, encontrado morto no último dia 20 de maio, no Guarujá, revelou que as autoridades já prenderam 12 suspeitos de estarem envolvido no crime. Em operação feita nesta segunda-feira (3/6), Gabriel Santos de Jesus, conhecido como irmão Biel, foi preso.
O delegado Fabiano Barbeiro afirmou, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, que o detido fazia parte dos “disciplinas do PCC“.
O agente disse que, além dos 12 presos, ainda falta mais um suspeito para ser detido. Além disso, afirmou que o inquérito policial caminha para o fim e que, após o período de investigação estipulado, irá a pedir a conversão dos mandatos de prisão temporária em preventiva.
O delegado ainda disse que a Polícia Civil “tinha esse compromisso com a família da vítima” e também com a sociedade.
Fabiano explicou que parte dos presos durante a operação faziam parte do tráfico de drogas da região e outros eram parte dos “disciplinas” do Primeiro Comando da Capital. O grupo era responsável pela manutenção da ordem na venda de drogas na região.
O delegado ainda esclareceu que o esquema não fazia parte do esquema de tráfico internacional da facção.
Desparecimento O policial militar Luca Romano Angerami foi visto pela última vez na madrugada de 14 de abril em um ponto de venda de drogas na Vila Santo Antonio, após sair de uma adega onde bebia acompanhado de um amigo.
Uma câmera de segurança flagrou Luca Angerami caminhando ao lado de um suspeito próximo a uma biqueira.
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Câmera de segurança mostra soldado da PM desaparecido Reprodução
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Soldado da PM Luca Angerami Reprodução
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Carro de soldado desaparecido Reprodução
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Luca Angerami Reprodução/Redes Sociais
O homem que aparece com o PM nas imagens é Carlos Vinicius Santos da Silva, de 26 anos, conhecido como “Malvadão”. Ele foi preso no dia 18 de abril.
No celular dele, os policiais encontraram conversas em que o suspeito descreve como teria participado do crime e diz que seu objetivo era ser apadrinhado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Havia também mensagens indicando que o PM Angerami estava morto.
A partir das conversas encontradas no celular de Malvadão, outros quatro suspeitos foram presos.