Aproximadamente 500 professores da rede estadual de Educação se reuniram nesta quarta-feira (14) na frente da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia. A manifestação, que começou por volta das 9h, seguiu até a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), onde os profissionais de ensino e sindicatos representativos pediram urgência na votação do Projeto de Lei que prevê os pagamentos de precatórios do antigo Fundef, hoje Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Sem data prevista, o presidente da Alba e deputado Adolfo Menezes (PRP) afirmou que não haverá votação enquanto os líderes do governo e da oposição na Assembleia não chegarem a um acordo. Para ele, o único impasse são os juros que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) declara não ter condições de pagar. “Quando houver acordo, em no máximo 48h terá votação”, garantiu o presidente da Alba.
Em relação a manifestação, o presidente ressaltou que a Assembleia Legislativa é a Casa do Povo e toda manifestação é legítima e compreendida. “Não havendo depredação do patrimônio público, a Casa sempre abrigará o legítimo direito de expressão de todos segmentos da sociedade. É a caixa de ressonância das categorias”.
Marilene Betros, coordenadora da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB-Sindicato), afirmou que os professores aguardam uma proposta do governador Rui Costa (PT) para retomar as atividades, desde que o proposto não prejudique os trabalhadores e inclua o repasse dos recursos do Fundef com juros.
Sem avanços até o momento, a APLB confirmou a manutenção da paralisação e uma nova manifestação na quinta-feira (15), às 9h, no Iguatemi.