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Ramagem nega monitoramento de autoridades e ação para ajudar Bolsonaro e associa operação da PF à eleição no Rio

Investigação da PF cita um áudio com metadados de 2020, possivelmente gravado pelo deputado

Marcos Oliveira/Agência Senado

Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Abin (Agência de Inteligência Brasileira)

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Abin (Agência de Inteligência Brasileira) se manifestou nesta sexta-feira (12) pela primeira vez sobre as investigações da Polícia Federal referente a espionagem indevida, a chamada “Abin paralela”. “Após as informações da última operação da PF, fica claro que desprezam os fins de uma investigação, apenas para levar à imprensa ilações e rasas conjecturas. O tal do sistema first mile, que outras 30 instituições também adquiriam, parece ter ficado de lado”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter). Ramagem também negou ter atuado para ajudar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso da “rachadinha”. “Não há interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda se resolveu exclusivamente em instância judicial”, escreveu.

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Após as informações da última operação da PF, fica claro que desprezam os fins de uma investigação, apenas para levar à imprensa ilações e rasas conjecturas.

O tal do sistema first mile, que outras 30 instituições também adquiriam, parece ter ficado de lado.

A aquisição foi…

— Delegado Ramagem (@delegadoramagem) July 12, 2024

Na investigação da PF eles citam um áudio com metadados de 2020, “possivelmente gravado” por Ramagem. “A PGR não foi favorável às prisões da operação, mas a Justiça desconsiderou a manifestação. Há menção de áudio que só reforça defesa do devido processo, apuração administrativa, providência prevista em lei para qualquer caso de desvio de conduta funcional”, disse. De acordo com as investigações, no áudio de uma hora e oito minutos, Ramagem sugere a instauração de um procedimento administrativo contra os auditores para anular a investigação das rachadinhas, bem como retirar alguns servidores de seus respectivos cargos. Na publicação, Ramagem diz que houve finalmente indicação de que será ouvido na PF, “a fim de buscar instrução devida e desconstrução de toda e qualquer narrativa”. “No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro”, disse.

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