O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, afirmou nesta terça-feira, 21, que o novo arcabouço fiscal não vai excluir gastos com saúde e educação. De acordo com ele, a proposta é um princípio básico para a estabilidade fiscal e redução de juros. “É uma regra geral, baseada no princípio que não se pode gastar mais do que tem de receita. O ministro [Haddad] não detalhou para mim um excepcionalização de um item ou outro item”, comentou após ser questionado sobre as despesas com saúde e educação. Nesta tarde, o senador se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para debater a nova regra fiscal. O senador disse que o novo arcabouço fiscal atende a todos, inclusive ao mercado. Randolfe ainda comentou que a proposta está pronta e foi entregue pela equipe econômica. “Está em conclusão de análise pelo governo. Não tem texto propriamente para ser objeto de polêmica e discussão”, frisou o líder do governo, reforçando que o projeto não é do governo ou da oposição. “É uma proposta de Brasil. Ter uma regra para que não se gaste mais do que arrecada é uma necessidade da nação”, acrescentou. Os detalhes da nova proposta serão divulgados em abril durante a apresentação da equipe econômica.