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Retomada de julgamento por inelegibilidade de Bolsonaro e reunião sobre crise na segurança do RJ marcam ‘semana curta’ na política

A semana será mais curta em razão do feriado de Finados, mas pode ser marcada por mais uma condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na terça-feira, 31, às 19h, a Corte Eleitoral volta a julgar a chapa Bolsonaro-Braga Netto por suposto abuso de poder político durante o bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022. Até o momento, o tribunal tem dois votos a favor da condenação de Bolsonaro – além do relator, ministro Benedito Gonçalves, o ministro Floriano de Azevedo Marques também votou pela inelegibilidade do ex-chefe do Executivo Federal. O ministro Raul Araújo divergiu. Ainda faltam os votos dos ministros André Ramos Tavares, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Nunes Marques.

Ainda no Judiciário, cresce a expectativa para a nomeação do substituto da ministra Rosa Weber, que deixou o Supremo Tribunal Federal (STF) há um mês. Na manhã desta sexta-feira, 27, em café da manhã com jornalistas, o presidente Lula afirmou que está “chegando a hora” de escolher quem será indicado. Questionado se o escolhido será o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o petista disse que ainda estuda se o senador eleito vai desempenhar um trabalho “melhor para o Brasil” na Esplanada dos Ministérios ou na Suprema Corte. “Eu não posso fugir muito tempo, eu tenho que indicar. Agora que estou 100% recuperado, está chegando a hora de eu tomar a decisão. Logo, logo vocês vão saber quem que eu vou indicar”, disse. No mesmo encontro com a imprensa, Lula também disse que “logo, logo” oficializará a escolha para a Procuradoria-Geral da República – Elizeta Ramos está à frente da PGR de forma interina. “Logo, logo vocês vão saber. Vou indicar procurador-geral ou procuradora, ministro ou ministra”, afirmou.

No campo da segurança pública, Lula agendou para a segunda-feira, 30, uma reunião para tratar da crise no Rio de Janeiro. Na segunda-feira, 23, 35 ônibus e um trem foram incendiados em uma retaliação de um grupo criminoso que opera na Zona Oeste. Isto porque, mais cedo, a polícia civil havia matado Matheus da Silva Rezende, conhecido por ser o número 2 da principal milícia da cidade – ele era sobrinho do miliciano Zinho. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, e os ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e José Múcio (Defesa) devem participar da agenda. Por fim, o governo deve oficializar a indicação de diretores para o Banco Central. Os escolhidos irão assumir as diretorias de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos e de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

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