Prestes a se aposentar, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber, marcou para a próxima terça-feira, 19, a análise de promoção de paridade de gênero nos tribunais de segunda instância do país. Trata-se de uma proposta do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A relatoria da iniciativa é da conselheira Salise Sanchotene. Em abril deste ano, uma outra resolução já foi aprovada pelo CNJ e tornou obrigatória a paridade de gênero na formação de bancas e comissões examinadoras de concurso para magistratura. Todo este debate decorre no momento em que se especula acerca da sucessão de Rosa. Há setores da sociedade pressionando pela escolha de uma mulher.
Apesar de haver uma grande pressão da sociedade civil para a escolha de uma mulher para ocupar a vaga de Rosa, os favoritos, segundo especulação dos bastidores, é o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro da Justiça, Flávio Dino. Já entre as mulheres está a ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Regina Helena Costa; da desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região Simone Schreiber; e da advogada Carol Proner.