Um homem russo, identificado como Mikhail Pichugin, foi resgatado após passar impressionantes 67 dias à deriva em um bote inflável no mar de Okhotsk. A aventura começou em agosto, quando ele, seu irmão e seu sobrinho decidiram sair para observar baleias. No entanto, a situação se complicou em 9 de agosto, quando o motor do barco apresentou falhas, deixando-os à mercê do mar. Os primeiros esforços de resgate não foram bem-sucedidos, resultando na trágica morte do irmão e do sobrinho de Pichugin. Para lidar com a situação, ele amarrou os corpos ao bote, uma decisão que reflete a gravidade da situação em que se encontrava. A solidão e a luta pela sobrevivência tornaram-se sua nova realidade.
Pichugin foi encontrado a aproximadamente 20 quilômetros da costa de Kamchatka. Durante o período em que ficou à deriva, ele enfrentou dificuldades para chamar por ajuda, já que não havia sinal de comunicação. Tentativas de atrair a atenção de helicópteros que sobrevoavam a área também falharam, aumentando seu desespero. Para sobreviver, ele coletou água da chuva e utilizou um saco de dormir molhado para se aquecer. Com uma quantidade escassa de macarrão e ervilhas, Pichugin também tentou pescar, mas as condições eram adversas. Ele relatou que seu sobrinho faleceu devido à combinação de hipotermia e fome, enquanto seu irmão começou a apresentar comportamentos estranhos.
Após ser resgatado, Pichugin declarou que sua sobrevivência foi possível “com a ajuda de Deus”. Embora estivesse desidratado e apresentasse sinais de hipotermia, sua condição foi considerada estável após o resgate. A história de Pichugin destaca não apenas a luta pela sobrevivência, mas também a fragilidade da vida diante das adversidades do mar.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA