Os jogadores Mayke e Gustavo Scarpa relataram ter perdido quase R$ 11 milhões em investimentos feitos em criptomoedas. Os dois entraram na Justiça para acionaram a Justiça para tentar recuperar os valores, e citam uma empresa do atacante Willian Bigode, do Fluminense, como envolvida no caso. As informações são da TV Globo.
Em boletim de ocorrência, o meia Scarpa, hoje no Nottingham Forrest, da Inglaterra, diz que investiu R$ 6,3 milhões. Já o lateral Mayke, do Palmeiras, teria aportado R$ 4,083 milhões. À polícia, eles contaram terem feito o negócio, em maio do ano passado, por indicação de Willian Bigode, que é dono da empresa WLJC Gestão Financeira.
A promessa era de retorno de 3,5% a 5% ao mês, e os valores investidos deveriam ter sido resgatados ainda no ano passado. No entanto, os jogadores afirmaram que não conseguiram sacar o investimento.
De acordo com a ESPN, Mayke e Scarpa processaram três empresas. São elas, a Xland Holding Ltda, onde foi feito o investimento, “por não realizar o pagamento no prazo determinado no contrato” e por não “realizar os pagamentos e devolução do valor”; a WLJC, pela indicação dos serviços, e a Soluções Tecnologia Eireli, “responsável pelo recebimento e transformação da moeda corrente para criptomoedas”.
Scarpa alega que o prazo para devolução da quantia investida era 19 de agosto do ano passado, e que não foi respeitado. Por isso, exige a rescisão do contrato e ressarcimento do valor aportado.
Já Mayke, além de pedir a rescisão do contrato e a devolução do montante investido – o que deveria ter ocorrido no dia 12 de outubro – ainda exige o pagamento de R$ 3,2 milhões, valor proporcional aos rendimentos do período.
Por fim, os jogadores pedem o bloqueio e apreensão dos bens das empresas rés para assegurar o reestabelecimento das devidas quantias – incluindo ex-companheiro Willian Bigode.