A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) divulgou uma nota informando que está acompanhando o caso de Priscila Muniz, a indígena agredida na noite do último dia 18, num evento no município de Pau Brasil, extremo sul da Bahia. Nas imagens que circulam nas redes sociais e na imprensa, fica evidente o uso de força desproporcional por parte de alguns policiais militares.
A Secretaria de Justiça informou ainda que prestou solidariedade e se colocou à disposição de Priscila Pataxó-hã-hã-hãe, por meio da Coordenação de Políticas para os Povos Indígenas da Superintendência de Direitos Humanos, para apoio neste momento. A vítima sofreu ferimentos graves na cabeça, escoriações pelo corpo e foi encaminhada para realizar exame de corpo de delito.
“A SJDHDS repudia a violência sofrida e manteve contato com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), além de acompanhar a apuração dos fatos pela Corregedoria da SSP-BA, já determinada pelo Secretário de Segurança Pública”, diz o comunicado.
A indígena agredida por policiais militares em uma festa do sul da Bahia voltou a passar mal na última quinta-feira (21) e precisou ser internada no Hospital Arlete Magalhães, localizado no município de Pau Brasil. A mulher de 31 anos foi golpeada na cabeça – e outras partes do corpo – por PMs que faziam a segurança da festa de aniversário da cidade na última segunda-feira (18). A família de Priscila conta que ela passará a noite em observação no hospital e não previsão de alta. Ela continua tendo episódios de desmaio e tontura e está recebendo soro.