Henilton Menezes falou sobre a importância da lei de fomento durante seminário do Grupo Lide sobre economia criativa
Reprodução/Jovem Pan News
Secretário de Fomento do Ministério Cultura, Henilton Menezes, exaltou a Lei Rouanet durante evento do Grupo Lide
O secretário de Fomento do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, prometeu nesta terça-feira, 03, o resgate do conceito da Lei Rouanet no Brasil. “A imagem da lei foi muito depauperada ao longo de quatro anos por desconhecimento de como esse mecanismo funciona, desconhecimento do impacto que isso trouxe para o setor produtivo da cultura, para a formalização dos agentes culturais. É um ativo que o setor cultural tem que nós não podemos prescindir. Nosso papel nesse momento foi resgatar a importância desse mecanismo, atendendo a uma sanha da sociedade brasileira de descentralizar os recursos que são oriundos do incentivo fiscal para a cultura brasileira”, afirmou Menezes em entrevista durante evento do Grupo Lide. O ex-ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão ressaltou o potencial da economia criativa, que retornou com força às suas atividades após a pandemia: “É o setor que mais cresce no Brasil no cenário pós-pandemia. Já representa 3,11% do PIB brasileiro, emprega 7,9 milhões de pessoas e apresenta um vastíssimo potencial de crescimento, ou seja, pode ir muito além, contribuindo imensamente para a geração de renda, emprego, inclusão e desenvolvimento no país”.
O ex-governador João Dória também defendeu mecanismos de incentivo ao setor: “A Lei Rouanet foi uma dádiva muito positiva para a cultura brasileira, sempre foi, ao longo dos seus 30 anos de existência. Não há motivo para qualificar negativamente a Lei Rouanet. Isso não desobriga cuidado e zelo nas análises e liberações do Ministério da Cultura”. Já a secretária da Cultura de São Paulo, Aline Torres, destacou as mudanças na Virada Cultural, que foi levada do centro da capital paulista para a periferia: “Uma descentralização de conceito. Não é só levar eventos para a periferia e trocar o movimento dos palcos, é conseguir fazer com que a juventude periférica tenha acesso à política pública. Essa de fato é a grande descentralização”. O seminário Cultura e Economia Criativa, do Lide, debateu o impacto do setor no Brasil que, após ser fortemente atingido pela pandemia, retoma suas atividades nas mais diversas modalidades de eventos, o que cria espaço para a formação de profissionais.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos