O Senado Federal terá período reduzido de trabalhos, o que inclui redução das sessões em plenário e semana com “pauta tranquila”. Em reunião de líderes com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta terça-feira, 27, as lideranças partidárias definiram o cronograma para a agenda legislativa. Segundo o combinado, sessões deliberativas serão realizadas terças e quartas-feiras, com expediente apenas no período da tarde e início às 16h, e nas quintas, com início às 10h. Nas segundas e sextas-feiras, não serão agendadas sessões em plenário. Além disso, ficou acordado que a última semana de cada mês será semipresencial com “pauta tranquila”. Ou seja, na prática, os senadores devem trabalhar em Brasília apenas três dias da semana e três semanas por mês, o que deve garantir a possibilidade dos parlamentares voltarem aos seus Estados e maior contato com a base.
Atualmente, o salário dos senadores é de R$ 39,2 mil. A partir de abril, o valor vai aumentar para R$ 41,6 mil, com aumento gradativo até 2025, conforme aprovado no ano passado. A reunião com Pacheco também definiu que os encontros de líderes acontecerá de forma presencial e semanal às quintas-feiras, às 9h. A expectativa é que as indicações dos presidentes vice-presidentes das comissões temáticas do Senado seja feita até esta quarta-feira, 1º. O prazo também foi definido durante a reunião de líderes. Os blocos e partidos devem indicados os membros de acordo com a proporcionalidade partidária. A eleição para os cargos está marcada para a quinta, 2, na parte da manhã, seguida pela instalação dos colegiados.