InícioEditorialPolítica NacionalSTF autoriza retirada do Auxílio Brasil de R$ 600 do teto de...

STF autoriza retirada do Auxílio Brasil de R$ 600 do teto de gastos

Na noite deste domingo, 18, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou monocraticamente que o Auxílio Brasil [que deverá voltar a se chamar “bolsa família” na próxima gestão federal] no valor de R$ 600 seja pago em 2023, mesmo que seja necessária a utilização de recursos excedentes ao teto de gastos. A medida dá ao futuro governo Lula, que tenta aprovar a PEC da Transição, também chamada de “fura-teto”, na Câmara dos Deputados a possibilidade de cumprimento de uma das suas promessa de campanha mais importantes, além de dar outra possibilidade de executá-la que não por meio do Congresso Nacional. “No ano de 2023, o espaço fiscal decorrente da diferença entre o valor dos precatórios expedidos e o limite estabelecido no seu caput deverá ser destinado exclusivamente ao programa social de combate à pobreza e à extrema pobreza, nos termos do parágrafo único do art. 6º, da CF, ou outro que o substitua, determinando que seja mantido o valor de R$ 600,00, e, desde já, autorizando, caso seja necessário, a utilização suplementar de crédito extraordinário”, escreve o ministro em sua decisão.

Com a determinação, Mendes autoriza o relator do orçamento de 2023 (LDO), senador Marcelo Castro (MDB-PI), a incluir no texto a execução do pagamento do programa independentemente de ultrapassar ou não o teto de gastos.  A Suprema Corte havia sido provocada a dar a decisão pelo partido Rede Sustentabilidade sob o argumento de que o pagamento do programa de transferência de renda no atual valor estaria circunscrito no “mínimo existencial” da população em situação de vulnerabilidade estabelecido na Constituição Federal. O pedido do partido foi atendido parcialmente na mesma semana em que os congressistas discutem a aprovação da PEC da Transição, já aprovada no Senado Federal e em discussão na Câmara.

Apesar do último dia para aprovação da proposta ainda em 2022 ser a próxima quinta-feira, 22, os lideres partidários ainda não chegaram a um acordo na casa. Aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem a aprovação de R$ 145 bilhões fora do teto por dois anos para pagar os benefícios e tornar o orçamento “exequível”. No Senado, a proposta aprovada, de fato, abriria margem de mais de R$ 200 bilhões. A oposição, ligada ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), defende uma redução significativa dos recursos aprovados para até R$ 100 bilhões e com validade de apenas um ano.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Dinheiro no bolso: pagamento do 13º coincidirá com dia da black friday

Neste ano, um fato raro acontece: o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro...

Prima da Antibaixaria? Vereador apresenta projeto de lei para vetar contratação de artistas com músicas explícitas

Um projeto de lei proposto pelo vereador Alexandre Aleluia (PL) pode dar fim a...

Naiara Azevedo diz ter sido excluída de especial de música sertaneja

A cantora Naiara Azevedo afirmou que foi excluída do especial Amigas, que reuniu nomes...

Abel Ferreira exalta triunfo do Palmeiras: ‘Foi a vitória do suor, da atitude’

O Palmeiras venceu o Bahia, de virada, por 2 a 1, na noite da...

Mais para você