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Superpipoca da Barra: circuito é prato cheio para quem quer curtir sem cordas

O Araketu nem precisou tocar no Circuito Dodô nessa quinta-feira (16) para fazer todo mundo pular que nem pipoca. No fim da tarde e início da noite do primeiro dia de Carnaval pelo trajeto Barra-Ondina, só deu trio sem cordas. Ivete Sangalo, Saulo Fernandes, Claudia Leitte, Parangolé, Xanddy Harmonia, Jammil e JP Estourado foram alguns dos que fizeram a alegria dos foliões.

Saulo veio logo atrás de Ivete e comandou a tradicional ‘Pipoca das Cores’. E o trio nem precisou sair para o cantor dar seu cartão de visitas. Ele começou, ainda em frente ao Farol da Barra, com o hit  ‘Agradecer’. Quem estava no chão fez sua parte e não parou de pular, mostrando a energia de agito que ia se prolongar até o final do trajeto às 20h45, nas famosas Gordinhas de Ondina. 

Entre uma canção e outra, Saulo sempre largava a pergunta: “Vocês querem lenta, média ou rápida?”. O público, por sua vez, nem pensava antes de bradar uma resposta em favor da terceira opção. Apesar do pula-pula e da agonia característica do público, a pipoca de Saulo continuam sendo um espaço de tranquilidade que atrai quem quer curtir sem briga e aperto de mente.

Saulo enfeita o circuito Dodô com a sua alegria e vibração (Foto: Arisson Marinho/ CORREIO)

Daiane Silva, 28 anos, que tem medo de todas as outras, é presença certa na avenida quando o cantor sai sem cordas. “Eu sou de Salvador e venho há uns oito anos pra pipoca dele. Antes, não vinha de jeito nenhum. Medo de briga, confusão e tudo mais. Achava que ia morrer! Meu amigo me convenceu que a de Saulo era paz e amor e eu vim. O resto é história”, brinca ela no meio do circuito.

Como Daiane, existiam muitos na pipoca. Não faltou idoso e nem criança. A família Vieira, de Vitória, tinha gente de toda faixa etária. Adulto, adolescente, idoso e até uma criança de um ano e seis meses. Era o filhinho da artesã Adevânia Vieira, 40, artesã, que considera a apresentação de Saulo como a melhor do Carnaval.

“É a pipoca onde todo mundo pode participar e se divertir porque transborda um amor imenso. Venho há dez anos e tô passando a tradição à frente. Trago minha mãe, meu marido e meus filhos. Até com meu pequenininho me sinto segura porque é realmente muito tranquila”, fala ela.

Confira aqui as atrações do circuito nesta sexta-feira (17)

Saulo, diferente do seu público, não falou muito. Se contentou em entregar tudo que se espera quando ele está no vocal: axé e felicidade. No fim, ele se rendeu aos foliões que o acompanharam no percurso.”Pipoca, não existe coisa mais linda que vocês não, meus senhores. Vocês são demais, que companhia maravilhosa”, declarou antes de deixar o trio em definitivo.

Claudinha Bangunceira
Duas pipocas para trás e o agito continuou. Na mesma proporção, mas de uma forma diferente. Quem botava o público para fazer aquela agonia de Carnaval era a cantora Claudia Leitte, mais uma grande atração da pipoca. Ela manteve a tradição de surpreender os fãs com entradas apoteótica nos trios. Chegou de moto na concentração em frente ao Farol da Barra e fez quem a esperava ir a loucura para registrar o momento.

Claudia Leitte chegou de moto, vibrou, emocionou e matou as saudades do Carnaval (Foto: Arisson Marinho)

Outra tradição mantida por ela já quando estava em cima do trio foi fazer a galera balançar. Com exceção de curtos momentos em que fez uma pausa para falar com foliões, a cantora só trouxe agito e a galera matou a saudade da sua pipoca da melhor maneira possível: pulando.

“Estou muito feliz de retornar ao carnaval esse ano, depois de dois anos muito difíceis. Ter e realizar encontros é a minha maior motivação. O sentimento agora é de gratidão”, disse Claudia emocionada com a liberação de uma “alegria represada”.

Welliton Lima, 23, é de Curitiba e veio pela primeira vez. No meio da pipoca, falou da emoção. “É meu sonho isso aqui. Acompanho ela desde 2012. Já fui em shows em Florianópolis e São Paulo porque é mais perto. Pra cá, nunca deu certo de vim, mas agora funcionou na hora certa, depois de dois anos de pandemia. Aqui na pipoca com certeza é diferente, tô arrepiado”, disse.

Como já é de costume, a pipoca de Claudinha se fez um ambiente propício para quem saiu de casa querendo pegação
 Nem era preciso muito papo, alguns foliões apenas inclinavam o rosto na frente de quem desejavam beijar. Se não quisesse, o ‘crush’ passava direto. Se quisesse, o beijo rolava. E é fácil afirmar que os sinais positivos aos flertes foram muito mais comuns do que os negativos.

O fonoaudiólogo Felipe Virgínio Cícero, 28, que saiu da Paraíba para curtir a pipoca da artista, aprovou a energia. Segundo ele, o show de Claudinha no Carnaval é ainda mias gostoso por ser um ambiente que abriga pessoas LGBTQIA+ e facilita a troca de beijo entre o público. 

“Essa é a pipoca com mais beijo do Carnaval, é a verdade. Já fui em várias aqui e em outros fora e não tem comparação. A gente gosta, claro. Se sente confortável e ainda curte um show maravilhoso que é o dela. Claudinha anima demais, é tudo”, elogiou Felipe.

Em família, no sossego, com agitação ou com pegação, fato é que as pipocas, como sempre, foram um prato cheio – e de graça – para diferentes públicos e alegria. Quem se jogou, gostou. A cada fim de percurso, em Ondina, era fácil notar os rostos com um misto de alegria e esgotamento físico por aproveitar as atrações sem moderação.

O Correio Folia tem patrocínio da Clínica Delfin, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e apoio da Jotagê e AJL.

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