InícioEditorialTerreno abandonado na Penha preocupa moradores por aumento da insegurança

Terreno abandonado na Penha preocupa moradores por aumento da insegurança

Uma moradora do bairro da Penha, na zona leste de São Paulo, fez uma denúncia ao e-mail [email protected] sobre o descaso em um terreno abandonado na rua Ernesto Silva, no número 45. Segundo Debora Luiza dos Santos, que é auxiliar administrativa, o terreno está há 20 anos sem uso no local, acumulando lixo e propiciando o aparecimento de animais, como cobras, aranhas, ratos e escorpiões. Outra reclamação dos moradores do bairro é sobre segurança, já que o terreno fica escuro à noite e passa a ser utilizado por usuários de drogas. “A gente já deu uma limpeza, mas precisa de máquinas e mão de obra para fazer uma limpeza melhor. É um terreno particular, mas, até onde a gente sabe, parece que o dono é falecido, e os filhos que herdaram entraram em briga judicial e largaram aqui desse jeito. Nós temos uma rua gostosa de mora, com 10 a 12 crianças. Então, é muito perigoso. À noite, a gente já viu usuário de droga saindo de dentro do terreno. As crianças já viram aranhas grandes, rato, cobra e bastante lixo. A gente tenta dizer para as pessoas não jogarem lixo, mas nem sempre a gente consegue ver [para orienta]”, relata. Os moradores da localidade procuraram a prefeitura por meio do 156, mas até o momento não tiveram suas reclamações atendidas. Em nota, a prefeitura de São Paulo, por meio da subprefeitura Penha, informa que o terreno mencionado na reportagem é realmente particular e que foi alvo de ação fiscalizatória no início de fevereiro deste ano, por falta de limpeza, corte de mato e drenagem. Os proprietários do problema têm um prazo legal que precisa ser respeitado de até 30 dias para realizar a limpeza do espaço. Na sequência, uma nova vistoria será realizada e, caso permaneça em desacordo com a lei, poderá sofrer sanções legais. As medidas cabíveis podem ser reaplicadas a cada 60 dias até a execução da manutenção necessária – o que ocorreu em 2012, quando os proprietários foram autuados três vezes, em 2015 e 2017 quatro vezes e em 2018 duas vezes.

*Com informações do repórter Luiz Guerra

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