Teto está de volta à cena musical após uma breve pausa na agenda de shows. Nesse tempo, o trapper baiano se dividiu entre Salvador e Jacobina, sua cidade natal, para se reconectar consigo, suas raízes e família, e o resultado foi: Minha Vida é Um Filme, música solo lançada na quinta-feira, 30.
A novidade reúne letra reflexiva e som dançante do estilo afrobeat, aposta inédita no repertório do cantor, e acompanha seu primeiro videoclipe gravado na Bahia.
“O sentimento desse som veio em um momento meio triste para mim. Tem um ano que estou em São Paulo, longe da minha família, das coisas que são importantes para mim, da minha terra, da natureza .. Tudo isso afetou bastante o meu lado criativo, estava perdendo a minha essência”, explica o cantor sobre a importância da nova canção em sua trajetória profissional e pessoal.
Nas cenas do clipe, ao finalizar um show, Teto abre uma porta para viver uma relação de simplicidade com a música e com a vida em geral.
A proposta é fazer com que os fãs compreendam que, apesar do carinho e troca entre eles, o cantor também precisa de momentos longe dos holofotes. “Depois que a gente sai do palco, é como se quisesse estar dentro de casa, com aquele abraço que acolhe o nosso lado pessoal”, complementa o artista.
Além de reunir sua essência e raízes nas cenas gravadas, o baiano apostou no novo estilo musical para aprimorar sua musicalidade. A versatilidade de ritmos também estará presente no álbum que Teto lançará neste ano, com 11 faixas, incluindo algumas parcerias com diferentes artistas.
“Quero trazer diversidade musical ao meu trabalho. Não vou largar o trap, porque é algo que amo. Mas também preciso mostrar o que sou por completo. Desde quando comecei a fazer trap sinto essa necessidade natural, porque cresci ouvindo diversos estilos musicais, de MPB e rap a axé, e isso reflete na minha música, com certeza”, esclarece o cantor.
Participação de Teto no festival The Town
Feliz em fazer parte do line-up do festival The Town, marcado para setembro, em São Paulo, Teto promete um “show fora da curva”, “com mensagem ao público” e novidades no repertório.
“Toquei no Rock in Rio 2022 em palco pequeno e isso me deixou nervoso, porque eu não sabia se a galera ia colar, se ia deixar de ver os outros shows pra ver o meu. Foi surpreendente, porque lotou. Ali, senti que a galera precisava mais de mim”, relembra o artista.
Segundo ele, a experiência o fez se sentir na obrigação de “vir diferente na próxima vez que fosse em um festival”. “Agora estarei em um palco maior [Palco Factory, de funk e rap] e com certeza vou representar o nordeste e o meu som”, destaca.
Mais sobre Teto
Clériton Sávio Santos Silva, o Teto, é um jovem baiano de apenas 21 anos, que começou a compor ainda na adolescência, para “se sentir livre”. “Sempre fui ligado à música. Participava de fanfarra musical na época do colégio, comecei a tocar trompete, bateria, teclado, flauta doce, piano…”, conta.
Aos 17 anos, investiu em um microfone e em uma mesa para gravar algumas de suas composições, publicadas em vídeos nas redes sociais. No início de 2021, ele assinou com a produtora 30PRAUM, criada pelo trapper Matuê.
Em pouco tempo de carreira profissional, Teto ultrapassa 6,7 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Entre seus maiores sucessos solos estão Dia Azul, Mustang Preto e Fim de Semana no Rio, faixa que conquistou a sexta posição no Billboard Brazil Songs e o Top 3 do Spotify Brasil e ultrapassa 120 milhões de reproduções na plataforma.