InícioEditorialEsportesTítulo estadual ameniza pressão, mas Bahia terá 'sarrafo mais alto' no Brasileiro

Título estadual ameniza pressão, mas Bahia terá ‘sarrafo mais alto’ no Brasileiro

O primeiro trimestre do Bahia terminou com a conquista do título de campeão baiano que aliviou a pressão no clube. O técnico Renato Paiva parece ter feito as pazes com a torcida e, em campo, o time mostrou evolução às vésperas da principal competição do ano: o Brasileirão.  

Com isso, o sarrafo ficará mais alto a partir deste mês até dezembro. No dia 15, o Esquadrão estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista (SP). Será o retorno à primeira divisão um ano após disputar a Série B. 

O clube também está na terceira fase da Copa do Brasil e, antes da estreia na Série A, terá o Volta Redonda como adversário. O jogo de ida será na terça-feira, dia 11, na cidade de mesmo nome, no interior do Rio de Janeiro.

O tricolor foi ao mercado em busca de reforços para encorpar o elenco que, se por um lado foi campeão baiano, por outro não passou da fase de grupos da Copa do Nordeste. Chegaram o zagueiro Vitor Hugo, que estava no Trabzonspor, da Turquia, o meia Thaciano, do Grêmio, e o atacante Ademir, do Atlético-MG.

O início da gestão do Grupo City no tricolor tem sido marcado por altos e baixos. Sob o comando do português Renato Paiva, o time demorou para engrenar e pagou caro pela instabilidade defensiva, com goleadas que, além do trauma, resultaram na eliminação na Copa do Nordeste, como os 3×0 para o Fortaleza na Fonte Nova e os 6×0 diante do Sport na Ilha do Retiro.

Uma derrota, porém, surtiu efeito para o time encontrar o caminho da evolução. Após o revés por 1×0 para o Itabuna, na primeira partida da semifinal do Baiano, Renato Paiva mudou o esquema para três zagueiros e encontrou o equilíbrio que precisava na partida de volta da semifinal e nas duas da final do estadual, contra o Jacuipense – além dos 3×0 sobre o CRB pela Copa do Nordeste.

A defesa, ponto central de preocupação ao longo do primeiro trimestre, se mostrou mais segura desde então e parou de sofrer tantos gols. Em números gerais, entre Copa do Nordeste, Baianão e Copa do Brasil, a equipe foi vazada 28 vezes em 23 confrontos, uma média de 1,2 gol por partida. Nos quatro jogos após a mudança de esquema, foram dois gols sofridos, média de 0,5.

O ataque se mostrou eficiente em linhas gerais, mas também cresceu na reta final do estadual. No ano, são 34 gols em 23 jogos, média de aproximadamente 1,5 por duelo – nos quatro jogos adotando o 3-5-2, foram dez gols, média de 2,5.

Os destaques foram os atacantes Everaldo e Biel. O centroavante demorou para colocar o pé na fôrma, mas já soma nove bolas na rede e lidera a artilharia do Bahia no ano. Ele foi o goleador do estadual, com seis gols – empatado com Cesinha, do Itabuna. Biel contribuiu com gols e assistências. Foram cinco na rede e cinco passes para os companheiros.

Quanto aos pontos disputados, o aproveitamento do time foi de 62,3% nos primeiros compromissos do ano, com 13 vitórias, quatro empates e seis derrotas em 23 jogos.

“Sempre fui um treinador de processo e paciência. Não acredito em trabalho instantâneo no futebol. Se eu tivesse chegado no Palmeiras seria diferente. Aqui tivemos que fazer um trabalho do zero, foram chegando jogadores aos poucos. No dia 11 de dezembro foi nosso primeiro treino. Se no dia 15 já tivéssemos o elenco fechado, aí não haveria alguns resultados, mas não foi assim”, analisa Renato Paiva.

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