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Torcedor do Bahia e ex-aluno do Drummond: tudo sobre Cézar Black, o baiano do BBB 23

Por trás da fama de ostentador e amante de blocos carnavalescos como o ‘Muquiranas’, o enfermeiro soteropolitano Cezar Black, de 34 anos, que entrou para o Big Brother Brasil 23, é o sobrinho que estampa uma foto no celular do tio, mostrada para todas as pessoas que estiverem no mesmo estabelecimento que o familiar. Pois, desde que foi anunciado no reality show, a família está fervorosa e faz questão de anunciar que Juninho (como é chamado por eles) é o orgulho de todos.

“Hoje mesmo eu fui na farmácia com o celular já ligado na foto dele. Quando entrei, perguntei: ‘quem gosta de Big Brother aqui’?. Uns responderam e eu: ‘ah, então olhe essa foto. Esse é meu sobrinho, Cezar Black, baiano, vai estar lá, então vamos torcer’. Também já passei a novidade para a família que está em Ilhéus e estamos todos assim, juntos na torcida”, conta o servidor de telecomunicações, Roque Dina, 55 anos, tio do novo brother. 

O reality show era um sonho para Cezar. E como costuma fazer por tudo que sonha, batalhou muito antes de realizá-lo. “Ele não costumava dizer que queria ser famoso, mas falava do sonho de entrar no BBB. Quando soubemos foi uma alegria, porque vimos ele conquistando mais uma coisa que ele sonhava. Ele é assim, se dedica extremamente ao que quer até conseguir”, revela a irmã mais velha de Juninho, Aline Bina, 38 anos. 

Irmã de Cezar Black organiza um encontro para os familiares assistirem a estreio do brother no BBB (Foto: Marina Silva/ CORREIO)

Nascido em Salvador, torcedor do Bahia e amante do Carnaval, o enfermeiro também é estudioso e não corre de trabalho. Ele é o filho mais novo de um engenheiro e uma educadora física, que criaram ele e sua irmã no bairro da Pituba. Estudou no Colégio Drummond e no Colégio Integral. Quando fez o vestibular, foi aprovado em engenharia civil na Universidade Federal da Bahia, em enfermagem na Universidade Católica de Salvador e em outras quatro instituições. 

Inspirado pela irmã, Aline Bina, optou pelo curso de enfermagem. Após se graduar pela Católica, onde foi calouro de Aline, Cezar buscou oportunidades de emprego em outros estados e foi chamado para trabalhar em um hospital particular de Brasília, para onde se mudou em 2011 e mora até hoje, há 12 anos. Na capital federal, ele se dedicou ainda mais aos estudos e conseguiu sucesso em quatro concursos. 

Hoje ele é profissional concursado da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e do Estado, no Distrito Federal, tem seu carro dos sonhos, uma Mercedes conversível, e possui as cotas de um barco, dividido com mais oito amigos. E é no “Revoada”, nome da embarcação, que ele passa seus principais momentos de lazer. “Ele é funcionário público e recebe bem”, rebateu Aline após críticas ao estilo de vida do irmão nas redes sociais. 

O racismo também é outra questão que eles estão prontos para rebater. “A gente sabe que pode ocorrer, mas sabemos como nos defender. Desejamos que não seja uma questão”, garante Aline. Por ser muito próximo da família, Juninho precisou inventar uma desculpa para ficar quase duas semanas sem comunicação. O verdadeiro motivo do sumiço foi uma surpresa. Aline recebeu uma ligação de um amigo do irmão informando que ele havia entrado no BBB e os pais dele descobriram depois de ver uma propaganda na televisão. Ninguém desconfiou porque o aguardavam em fevereiro.

Essa é a época em que Cezar costuma vir a Salvador, para também encontrar outra paixão: o Carnaval. Mas nem só da folia momesca vive o homem. O tempo livre também é gasto com idas aos barzinhos da cidade, como o Boteco do Caranguejo e com viagens. Guarajuba é uma de suas paradas preferidas, quase sempre na companhia da irmã.

Black herdou paixão do pai e é torcedor do Bahia (Foto: Marina Silva/CORREIO)

Outra parada obrigatória são os jogos do Bahia. Torcedor doente, ou melhor, sadio, como descreve seu pai, Raimundo Cezar Cruz, eles vão aos jogos juntos desde que Juninho era criança. “Ele acompanha todos os jogos do Bahia de Brasília. Sempre levei eles quando eram pequenos. Eu quero saber de um que consegue ver esse time e não se tornar um sadio”, conta Raimundo.

Cezar Black é como ele se apresenta hoje, mas não foi o nome que os pais do soteropolitano escolheram. Nascido como Raimundo Cezar, ele decidiu trocar de nome, por questão de gosto pessoal, e conseguiu na justiça adotar o Black na certidão de nascimento.
 

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