Desde 1835, incluindo Trump, os Estados Unidos tiveram 16 atentados diretos contra presidentes, presidentes eleitos e candidatos a presidente.
Quatro dos 45 presidentes americanos foram assassinados no exercício de seus mandatos: Abraham Lincoln (1865, por John Wilkes Booth), James A. Garfield (1881, por Charles Guiteau), William McKinley (1901, por Leon Czolgosz) e John F. Kennedy (1963, por Lee Harvey Oswald).
Dois outros presidentes americanos também foram feridos em tentativas de assassinato: Ronald Reagan, enquanto estava no cargo (1981, por John Hinckley Jr.), e o ex-presidente Theodore Roosevelt (1912, por John Schrank).
História repetida como trágica tradição. O país dito da liberdade, seja comandado por democratas ou republicanos, vive violência política interna e externamente. Fora de seu enorme território, fomenta, financia e apoia golpes de Estado e guerras.
No momento temos duas guerras vigentes (e mais conhecidas) com as bençãos do Estado americano: Rússia/Ucrânia e Israel/Palestina – esta dita contra o Hamas, mas arrasando mesmo território e gente da Palestina.
Internamente, os USA há trocentos anos debate a questão da liberalidade na venda das armas. É tradição inclusive o tema voltar à pauta sempre que ocorre uma tragédia provocada por gente armada. Onde tem arma, tem morte.
Mais perto, temos o conflagrado estado do Rio de Janeiro, com seus incontáveis grupos de milicianos e traficantes armados, que não nos deixa mentir. Violência e mortes são tradição carioca.
Para além das desgraceiras do Estado americano e das desditas do Rio, a semana foi tomada pela velha tradição de traição amorosa, que acomete jogadores de futebol.
Coisa menos grave, mas também doída, alcança estrelas, como Shakira que foi traída pelo ex-jogador Piqué, na Espanha, e em terras brasileiras tem Neymar como capitão do time dos traidores. No último ano, o júnior que já é veterano, conseguiu trair a noiva, grávida de uma menina, quase parindo. Com um “namoro” relâmpago fez outra filha.
O drama da vez troca a série A do futebol pela série B, e maltrata sonhos e coração da bela cantora Iza. Grávida de 6 meses, foi traída pelo noivo, o jogador Yuri Lima, volante do Mirassol, clube do interior de São Paulo, sétimo lugar no Campeonato Brasileiro, série B.
Aos 29 anos, Yuri tem passagens pelo Santos e Fluminense e segundo o portal Transfermarkt, seu passe, no mercado da bola, vale aproximadamente € 600 mil, em torno de R$ 3,52 milhões. O passe de Iza vale muito mais.
Iza, Marina Rui Barbosa e Fátima Bernardes lideram o ranking, no Brasil, das celebridades que mais se associam às marcas para as quais fazem publicidade. O apelo sobre a vida pessoal delas sempre é assunto nas mídias sociais, mas o público sabe separar assuntos pessoais dos profissionais e nada as desabona. Seguem passando credibilidade e ética.
As traições costumam despedaçar as mulheres sem quebra-las. Devagar vão se remontando até que passem a rir da desgraça. Shakira vendeu milhões cantando com muito humor a traição sofrida.
…Uma loba como eu não é para um novato
Uma loba como eu não é para tipos como você, uh-uh-uh-uh
… Você trocou uma Ferrari por um Twingo
Você trocou um Rolex por um Casio
Solteira, Shakira ganhou 2 milhões de dólares pra cantar cinco minutos no intervalo da partida final da Copa América
Iza, que tem uma menina a caminho, pode perdoar ou não. Ou regravar a música da Shakira e debochar do ocorrido.
… Uma loba como eu não é para tipos como você, uh-uh-uh-uh
Vida que segue.
Donald Trump, no papel de vítima, já deu um gás na campanha. Com a orelha direita marcada, deve fazer da sobrevivência à violência sofrida o mote dos próximos quatro meses de sua campanha. Por enquanto e enquanto durar Biden como adversário não pode recorrer à Shakira e cantar: Um lobo como eu não é para um novato…