Juíza Claudia Cristina Cristofani pediu vista no caso; a análise será retomada na próxima 2ª feira (8.abr)
Ações contra Moro (foto) indicam a prática de abuso de poder econômico, caixa 2, uso indevido dos meios de comunicação e irregularidade em contratos Sérgio Lima/Poder360 – 03mar2024
Natália Veloso Letícia Pille 3.abr.2024 (quarta-feira) – 15h40
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná suspendeu novamente nesta 4ª feira (3.abr.2024) a análise de duas ações que pedem a cassação do mandato e a inelegibilidade do senador e ex-juiz da operação Lava Jato, Sérgio Moro (União Brasil-PR). A juíza Cláudia Cristina Cristofani pediu mais tempo para análise e o caso voltará a julgamento em 8 de abril.
O presidente do TRE-PR, juiz Sigurd Roberto Bengtsson, disse esperar que o julgamento do caso seja concluído na próxima semana. Há um empate sobre o pedido de cassação de Moro e seus suplentes.
Eis o placar do julgamento até o momento:
1 voto contra a cassação: Luciano Carrasco Falavinha (relator); 1 voto a favor: José Rodrigo Sade – indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O julgamento será retomado com o voto da juíza Cláudia Cristofani.
Eis abaixo a ordem de votação depois do voto de Cristofani:
juiz Julio Jacob Junior; juiz Anderson Ricardo Fogaça; juiz Guilherme Frederico Hernandes Denz; e juiz Sigurd Roberto Bengtsson – presidente do TRE-PR. ENTENDA O TRE começou a julgar na 2ª feira (1º.abr) duas ações que pedem a cassação e inelegibilidade do senador. Se o entendimento do relator prevalecer, o mandato do senador será mantido, mas os recorrentes poderão acionar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
As ações contra Moro foram protocoladas pelo PL (Partido Liberal) do Paraná e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelos partidos PT (Partido dos Trabalhadores), PC do B (Partido Comunista do Brasil) e PV (Partido Verde).
As siglas indicam prática de abuso de poder econômico, caixa 2, uso indevido dos meios de comunicação e irregularidade em contratos. Os partidos pedem a cassação de Moro e sua inelegibilidade por 8 anos.
Os partidos acusam Moro de abuso de poder econômico por iniciar uma campanha como pré-candidato à Presidência da República antes de se tornar candidato ao Senado pelo Paraná.