O vereador de São Paulo George Hato (MDB) solicitou escolta da Guarda Civil Metropolitana alegando ter sido ameaçado de agressão física pelo colega Camilo Cristófaro (Avante). Em discurso no plenário da Câmara Municipal da capital paulista na quinta-feira, 18, o emedebista disse que Cristófaro foi racista e falou em voz alta que iria “dar um cacete nesse japônes”. “Me sinto ameaçado por esse vereador, por esse psicopata, que precisa realmente ter uma punição exemplar. Não quero ir às vias de fato. Ele está me ameaçando, já ameaçou mulher, chamou mulher de vagabunda”, disse Hato ao fazer uso da palavra em plenário, repetindo que o colega é racista e perigoso”, disse Hato, repetindo diversas vezes que o colega é racista e perigoso.
Camilo Cristófaro negou a acusação e disse sequer ter visto o vereador. “Estava almoçando com cinco assessores negros e ele me chama de racista. Subindo o elevador e eu nem vi a cara desse cidadão. Se ele provar o que ele falou, renuncio o meu mandato”, rebateu. Cristófaro é réu por crime de racismo desde o ano passado por dizer que “não lavar a calçada é coisa de preto, né?”. O vereador também já se envolveu em outras confusões Em 2019, ele chamou o vereador Fernando Holiday (Novo) de “macaco de auditório” e, em 2017, foi acusado pela então vereador Isa Penna (Psol) de ter a chamado de “vagabunda”, “terrorista”, “cocô de galinha” e insinuou ameaças contra ela.