O governo federal alertou na última terça-feira (22) para um golpe que tenta fazer as vítimas acreditarem que se trata da uma comunicação oficial da Helô, assistente virtual do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A abordagem se dá por mensagens de celular via WhatsApp e o objetivo é obter dados privados dos beneficiários.
De acordo com o INSS, os cibercriminosos adotam a identidade visual da Helô no avatar do contato — com o nome de contato “Central de Atendimento” — fornecem inclusive números de protocolo para as vítimas.
Para evitar tais problemas, o órgão orienta ao público que bloqueie imediatamente o contato caso receba esse tipo de mensagem. Informações como documentos, fotos e dados pessoais também não devem ser fornecidos.
O INSS esclarece ainda que o acesso à assistente virtual Helô só é possível através do aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS. De acordo com a entidade, não há, portanto, como o bot entrar em contato com os segurados para “conversar”. “O INSS nunca entra em contato direto com a pessoa para solicitar dados, nem pede o envio de fotos de documentos”, esclarece o órgão, em comunicado à imprensa.
Em última instância, caso o beneficiário seja vítima de tentativa de golpe, o INSS solicita o contato com a Ouvidoria pela internet ou pelo número de telefone 135. Caso o golpe seja bem-sucedido, o caminho é registrar um Boletim de Ocorrência e, em seguida, comunicar aos órgãos envolvidos.
Comunicação oficial somente por e-mail e telefone
O INSS afirma que o segurado só é contatado através das informações fornecidas em seu cadastro (e-mail, telefone e endereço). Por conta disso, o órgão reforça a necessidade de sempre manter atualizados os dados de contato. Isso deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.
Entre os serviços mais buscados de quem procura a assistente virtual, estão benefícios e serviços, extratos, certidões e declarações, perícia médica e senha do Meu INSS. Desde sua criação, em maio de 2020, a Helô já realizou mais de 37,5 milhões de atendimentos virtuais, segundo o governo federal.
Por | Olhar Digital