InícioEditorialPolítica NacionalZema diz que está pronto para apoiar candidato da direita em 2026

Zema diz que está pronto para apoiar candidato da direita em 2026

Governador de Minas Gerais afirma que se sente “convocado” a participar da disputa diante da insatisfação com o governo Lula

Daniel Zuckerman (esq.), Romeu Rema (centro) e Emílio Surita (dir.) no programa “Pânico” da rádio Jovem Pan Reprodução/Youtube @panicojovempan – 5.fev.2024

PODER360 5.fev.2024 (segunda-feira) – 21h32

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta 2ª feira (5.fev.2024) que, em 2026, estará “de prontidão para apoiar o melhor candidato da direita”. A declaração foi dada em entrevista ao programa “Pânico”, da rádio Jovem Pan.

“Estamos à frente de Minas hoje para fazer o que é melhor para o Estado. Se tivermos uma boa gestão e formos bem avaliados, talvez esse caminho possa se concretizar no futuro”, respondeu o governador ao ser perguntado sobre a sua possível candidatura na disputa pela Presidência da República.

Zema disse que as eleições presidenciais não são sua preocupação no momento. “Tem coisas que a Deus pertence”, disse. No entanto, o governador do Novo afirmou que se sente “convocado” diante de sua insatisfação com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em evento realizado pelo Grupo Lide em São Paulo, em setembro de 2023, o governador havia descartado a sua candidatura. Na ocasião, ele disse que colaboraria, mas que não queria ser o nome.

Zema também comentou sobre a proximidade demonstrada entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os 2 trocaram afagos durante o evento de anúncio da parceria entre governo federal e estadual para a construção de um túnel entre as cidades de Santos e Guarujá (SP).

Segundo Zema, o ato é próprio da função política. “Acho que ele sorriu amarelo ali“, comentou, em referência a Tarcísio.

Lula estará em Belo Horizonte (MG), na 4ª feira (7.fev). O governador mineiro disse que receberá o presidente para falar sobre o Bolsa Família.

Sobre a dívida do seu Estado com a União, estimada em R$ 160 bilhões, o governador disse que o problema é a taxa cobrada.

“Nós não temos banco União, nós temos um governo federal, que precisa cobrar correção e não juros dos Estados. Esse juro está matando”, afirmou.

Em novembro, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apresentaram uma proposta ao presidente Lula para solucionar a dívida.

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